Sexta-feira, 2 de junho de 2017 - 14h18

247 - Edição da revista IstoÉ deste fim de semana traz entrevista exclusiva com Michel Temer, em que ele demonstra confiança de que o seu homem da mala, o suplente de deputado Rodrigo Rocha Loures, não irá implicá-lo numa eventual delação premiada.
Para Temer, Rocha Loures é uma "pessoa decente". "Acho que ele [Loures]é uma pessoa decente. Eu duvido que ele faça uma delação. E duvido que ele vá me denunciar. Primeiro, porque não seria verdade. Segundo, conhecendo-o, acho difícil que ele faça isso", disse o peemedebista. "Agora, nunca posso prever o que pode acontecer se eventualmente ele tiver um problema maior, e se as pessoas disserem para ele, como chegaram para o outro menino, o grampeador (Joesley): 'Olha, você terá vantagens tais e tais se você disser isso e aquilo'. Aí não posso garantir", acrescentou.
Embora diga achar Rocha Loures um sujeito "decente", Temer diz que a propina de R$ 500 que o seu ex-assessor foi flagrado pela Polícia Federal recebendo corresponde a um negócio entre Loures e a JBS do qual ele não faz parte. "A conversa que ele (Joesley) teve (com Loures) não sei dizer qual era. Queriam seduzi-lo para fazer o seguinte: como não saiu o negócio do Cade, tempos depois, ele foi lá entregar um dinheiro, acho que uma antecipação ao Rodrigo. Para quê? Para flagrar, filmar. Mas é porque a coisa do Cade não estava saindo. Como realmente não saiu. Você propor um inquérito contra um presidente da República, ancorado numa gravação que, desde o primeiro momento, foi impugnada pelas nossas perícias mostrando a imprestabilidade dessa prova, isso não pode servir de fundamento desse inquérito", argumenta.
Questionado pela revista sobre no que difere o "impeachment" da presidente eleita Dilma Rousseff, que foi retirada do poder sem comprovação de crime, do seu caso, Michel Temer respondeu assim: "No impeachment da ex-presidente havia milhões de pessoas nas ruas. Esse é um ponto importante, não é? Segundo ponto: não havia mais apoio do Congresso Nacional. No meu caso, não. O Congresso está comigo. A oposição que se faz não é quanto ao conteúdo das reformas, mas uma oposição política. A situação é completamente diferente."
Sobre a iminência do PSDB, principal fiador do seu governo, abandonar o barco, Temer tergiversou. "Vou esperar perder o apoio primeiro, né, para depois examinar. Não estou perdendo o apoio. O que eu vejo é muito achismo. E achismo no sentido de que o governo paralisou, o País não vai para frente", afirmou.
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