Quarta-feira, 30 de setembro de 2009 - 19h35
Marco Antonio Soalheiro
Agência Brasil
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para a sessão de amanhã (1º) a decisão sobre a manutenção ou cassação da liminar do ministro Eros Grau que suspendeu a tramitação de todos os recursos contra expedição de diploma, decorrentes de eleições estaduais e federais, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os ministros vão decidir se os processos continuam suspensos no TSE até a decisão final do STF sobre o mérito da ação. Além do PDT, figuram como interessados na ação o PMDB, o PRTB, o PPS e o PR.
A liminar foi concedida em 14 de setembro em ação ajuizada pelo PDT e contesta a competência do TSE para julgar, originariamente, os recursos contra a expedição de diploma aos governadores, vice-governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Para a legenda, a competência para julgar esses casos é das cortes eleitorais estaduais
Se o STF confirmar a liminar, permaneceriam suspensos, dentro outros, processos de cassação na Corte eleitoral contra quatro governadores: Marcelo Déda (PT-SE), Roseana Sarney (PMDB-MA), Anchieta Júnior (PSDB-RR), e Ivo Cassol (sem partido-RO). Os dois últimos, entretanto, ainda respondem a outros processos de cassação originados nos tribunais regionais eleitorais de seus estados.
Na sessão de hoje (30) o plenário iniciou o julgamento. Após sustentações orais dos advogados dos partidos autores da ação e da Procuradoria-Geral da República (PGR) - que pediu a rejeição da ação sob o argumento de que a orientação do TSE atacada pelos partidos é consolidada há quase quatro décadas e garante maior imparcialidade nos julgamentos -, o ministro Eros Grau votou pela manutenção da liminar.
Os ministros Carlos Ayres Britto e Joaquim Barbosa, respectivamente presidente e vice-presidente do TSE, votaram pela cassação da liminar. Britto, inclusive, antecipou posição de mérito pela rejeição da ação. “Em verdade, o que o PDT quer não é discutir competência, mas, sim, reverter decisão de mérito do TSE que contraria os seus interesses”, disse Britto em referência ao julgamento, no TSE, que cassou o mandato do ex-governador do Maranhão Jackson Lago (PDT) por abuso de poder político nas eleições de 2006.
Em seguida, diante da complexidade da matéria e de faltarem os votos de sete ministros, o presidente do STF, Gilmar Mendes, propôs a continuidade do julgamento amanhã. E encerrou a sessão de hoje.
Caso o STF considere procedente a ação do PDT, a PGR defende que os efeitos da decisão não invalidem qualquer decisão anterior do TSE, com eficácia apenas para os recursos interpostos a partir da data do posicionamento da Corte Suprema.
Mais cedo, em entrevista coletiva, o presidente do TSE anunciou que a intenção da Corte, caso a liminar seja cassada pelo STF, é julgar até o final deste ano todos os processos de cassação contra governadores pendentes de decisão.
Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.
Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia - (SINSEMPRO) realizou Eleições para a escolha da nova d
O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe
O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do