Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 - 17h09
"É difícil encontrar na história da humanidade alguém com tamanha capacidade de mobilização para o bem, com tamanha compreensão da força de um povo e de como utilizá-la para o bem comum". Nesta quinta-feira (11), data em que transcorreu o vigésimo ano em que Nelson Mandela deixou a prisão, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) homenageou o líder sul-africano que passou 27 anos de sua vida preso.
Na avaliação do senador pelo Rio Grande do Sul, tanto a prisão como a liberdade de Nelson Mandela têm significado maior para a humanidade do que os fatos em si. Ele opinou que a prisão significou a intolerância e a liberdade representou a capacidade de um povo conquistar, coletivamente, o seu direito à humanidade. Simon destacou que é impossível não se sensibilizar com a nova realidade da África do Sul: um sonho de Mandela que se tornou realidade.
- Os preparativos para a Copa do Mundo são o sinal mais que evidente da transformação de um país e de um povo, em tão pouco tempo. Aliás, a própria realização desse evento de tamanha repercussão, em um país há tão pouco tempo arrasado, considerado pária entre as nações, já é um exemplo fiel destes novos tempos - afirmou Pedro Simon.
Traçando um paralelo entre o passado da África do Sul e a situação vivida pelo Haiti no início do ano, Pedro Simon observou que foi preciso um terremoto de grande escala para mostrar que o apartheid ainda existe, embora através de outros modelos, no país caribenho. O senador lamentou que até a catástrofe o país sofria a intolerância, o desdém e a falta de humanidade por parte do restante do mundo.
Pedro Simon comentou que o Haiti hoje é a face mais evidente dos excluídos e que a emoção e a comoção causadas pelo terremoto talvez não tenham sido suficientes para provocar indignação pela situação vivida no país. Até a emoção e a comoção, na avaliação do senador gaúcho, têm prazos de validade: durarão enquanto persistirem os índices de audiência.
- Há, ainda, um apartheid nos mais de um bilhão de seres humanos vivendo, ou sobrevivendo, na fome mais aguda. No Haiti, aqui, ou acolá, como na África, ou em todas as Áfricas, Áfricas negras, também. O dia de hoje é dos mais importantes para a nossa época. Um dia historicamente emblemático. O dia em que há que se renovar as consciências de que as pessoas ainda não vivem como irmãos - declarou Simon.
Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) elegeu como uma das ações mais importantes de Mandela, quando assumiu a Presidência da África do Sul, a criação da Comissão de Verdade e Reconciliação. Ele comentou que decisão similar do governo brasileiro, sugerida pelo ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, de criar uma Comissão da Verdade, virou motivo de polêmica no Brasil. Por sua vez, o senador Mão Santa (PSC-PI) cumprimentou Simon pelos 80 anos que o senador gaúcho completou no dia 31 de janeiro e o comparou a Mandela.
Fonte: Roberto Homem / Agência Senado
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