Quinta-feira, 22 de julho de 2010 - 23h26
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília - O candidato à Presidência da República pela coligação O Brasil Pode Mais, formada pelo PSDB, DEM, PPS, PTB e PT do B, José Serra, reiterou as críticas ao que chama de “loteamento” do setor público. Em entrevista ao Programa 3 a 1 , da TV Brasil, que vai ao ar hoje (22) às 22h, Serra disse que há uma “gula” de partidos políticos por cargos públicos, o que leva a nomeações políticas em vários níveis.
Ao ser perguntado sobre o que pretende fazer de diferente em relação aos presidentes da República anteriores, Serra afirmou que “não faria loteamentos”. Em seguida, citou o caso da analista da Receita Federal suspeita de violar o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. “A Receita Federal cometeu um crime: quebrou sigilo [caso Eduardo Jorge]. Isso depende da gula dos partidos. O PT tem uma gula infinita”, afirmou Serra, no programa da TV Brasil.
Porém, Serra negou que torça pelo erro dos adversários políticos. “Eu sou candidato para governar o Brasil no futuro. Não fico jogando no 'quanto pior melhor'”, afirmou. Depois, o candidato ratificou as críticas sobre o que chamou de “doença” existente no Brasil. “No Brasil tem uma doença que é o patrimonialismo.”
Sem citar nomes, mas mencionando o PT e o atual governo, Serra disse que houve um “loteamento” de cargos públicos que provocou o sucateamento de instituições, como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “Por exemplo, o governo aparelha as agências. Há uma série de loteamentos. Politizou-se [a relação]”, disse. “A Fundação Nacional de Saúde, que cuida de epidemias, foi posta de joelhos e destruída.”
Antes, o candidato do PSDB elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao dizer que ele é o responsável pelo “governo forte” e que os programas sociais, como o Bolsa Família, são positivos na divulgação da imagem do país no exterior. Prometeu ainda reforçar o Bolsa Família, mas criticou a base aliada no Congresso.
Participaram da entrevista com o candidato os jornalistas Tereza Cruvinel, diretora-presidente da EBC; João Bosco Rabello, diretor da Sucursal em Brasília de O Estado de S. Paulo , e Luiz Carlos Azedo, colunista do Correio Braziliense.
Desde ontem (21) a TV Brasil promove uma rodada de entrevistas com os três principais candidatos à Presidência da República. As entrevistas dos candidatos Dilma Rousseff, do PT, José Serra, do PSDB, e Marina Silva, do Partido Verde (PV), foram feitas em dias alternados. A definição da ordem das entrevista ocorreu por sorteio. Amanhã (23) será a vez de Marina Silva. Ontem (21) foi ao ar a entrevista da candidata do PT.
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