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Seminário Unasul conta com presença de ministros de três países


O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou hoje que a realização do Seminário Sul-Americano de Monitoramento de Áreas Especiais é o primeiro passo para a criação de um sistema regional de monitoramento comum aos países amazônicos. Amorim abriu nesta quinta-feira (15) os trabalhos do encontro que reúne representante de dez países da União de NSeminário Unasul conta com presença de ministros de três países - Gente de Opiniãoações Sul-Americanas (Unasul), em Manaus, para debater o gerenciamento das chamadas áreas especiais, a exemplo da Amazônia. Ao lado do ministro, participaram da abertura os ministros de Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, do Equador, María Fernanda Espinosa, e o diretor-geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Rogério Guedes.

O Seminário, promovido pelo Censipam, é o desdobramento da IV Reunião do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS/Unasul), realizada em novembro do ano passado em Lima, no Peru. Na ocasião, os integrantes da entidade manifestaram apoio à proposta de constituição de um sistema de gestão de áreas especiais. A criação de um sistema de gerenciamento comum é uma das linhas que integram o Plano de Ação do CDS para 2013.

O encontro, que vai até amanhã, pretende servir como espaço para a troca de experiências entre os países e permitir que acordos possam ser firmados para integração e monitoramento de eventos como desmatamento, formação de focos de calor, tremores de terras e cenários onde ocorrem crimes transnacionais. O Brasil possui ampla experiência de gerenciamento de áreas especiais por intermédio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Segundo o ministro Celso Amorim, a criação de um sistema que integre os diversos países da Unasul em ações de proteção da Amazônia é fundamental para dotar as nações de meios para o combate, por exemplo, de crimes ambientais transnacionais. “A história nos ensina que não podemos ignorar a possibilidade de que ativos de nossa região se tornem objeto de competição e cobiça internacional, por mais pacíficas que sejam nossas orientações políticas”. E completou: “Ao agirmos em comunhão, estaremos mais protegidos das ameaças à segurança de América do Sul”.

O diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes, afirmou que o Brasil quer compartilhar a sua experiência e absorver o conhecimento desenvolvido pelos países sul-americanos. “A nossa experiência de proteção focada na região amazônica serve, como método, para aplicação em outras regiões e outros biomas tão ricos e abundantes na nossa América”, ressalta. Segundo ele, a proposta do encontro é definir subgrupos e subprojetos que tratarão de temas específicos de interesse dos países.

Os ministros da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzó, e do Equador, María Fernanda Espinosa, que participaram da abertura, manifestaram apoio à criação do sistema regional de gerenciamento e reiteraram à disposição dos seus países de colaborar para o desenvolvimento da iniciativa, que, na avaliação deles, poderá ajudar no combate aos ilícitos que ocorrem na região.

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, que também participou da abertura do seminário, chamou a atenção para os novos desafios para a proteção e defesa da região amazônica. “Hoje enfrentamos crimes ambientais sofisticados em nossa região. A exploração de recursos minerais, por exemplo, se tornaram um dos maiores problemas na Amazônia. Eles deixarem de ser uma atividade improvisada para ser tornar algo devastador e nocivo ao ambiente”, disse, ao ressaltar a importância de um sistema integrado de monitoramento.

A ministra da Defesa do Equador, María Fernanda Espinosa, chamou a atenção para as possibilidades de formulação de políticas que atendam às necessidades de desenvolvimento e preservação da região. “Encontros como esse seminário nos dão espaço para a reflexão de temas como o desenvolvimento da Amazônia em um contexto de diversidade e soberania só possível no âmbito das nações Sul-Americanas”, disse.

Fonte: Ascon/Censipam

 

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