Quinta-feira, 21 de junho de 2012 - 12h14
O secretário municipal de Meio Ambiente, José Carlos Gadelha, está participando de diversos painéis, debates, seminários e fóruns que buscam reunir soluções e iniciativas para um desenvolvimento mais sustentável em todas as cidades do mundo, na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Nesta terça-feira o tema central, da programação da qual participou, foi sobre “O Financiamento do Desenvolvimento Sustentável: uma cooperação entre poderes públicos e bancos locais”. Para Gadelha um tema de grande importância na Conferência, já que a busca por iniciativas sustentáveis deve englobar a conservação do meio ambiente, o desenvolvimento local, social e econômico.“Quando se abrem as portas para grandes empreendimentos numa cidade, é preciso analisar não só que benefícios econômicos que eles proporcionarão, mas principalmente se eles vão contribuir com estes quatro fatores (a conservação do meio ambiente, desenvolvimento local, social e econômico). Não podemos pensar mais numa economia pujante, grandes obras, emprego, renda, sem pensar no meio ambiente, na reciclagem, no destino adequado aos resíduos, na conservação das áreas verdes e o futuro que queremos deixar para nossas próximas gerações. Se isso não for pensado, as cidades vão se destruir, a fauna e a flora morrerão, pois o desenvolvimento não planejado, traz consigo a favelização, a miséria, o aumento da emissão de gases, a poluição e conseqüentemente o aquecimento global ”, disse o secretário.
Financiamentos
Durante os debates em torno deste tema, o diretor de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Bancário BPCE, da França, Arnauld Berger, destacou que é preciso apoiar e incentivar os financiamentos que pensam no desenvolvimento sustentável. “Com esta conferência o mundo todo está de olho nas iniciativas que buscam esse fim. Será oportunidade para os bancos firmarem parcerias com a gestões públicas que tratam do meio ambiente, como as secretarias municipais. Mas é preciso também que a administração pública tenha projetos que visem o desenvolvimento sustentável, que pense no meio ambiente, na sua conservação e no bem estar na sua população”, observou.
O presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Mauro Buarque, reforçou sobre o discurso de Berger afirmando que a Anamma vem buscando a aproximação com instituições financeiras para as secretarias municipais.
Recursos próprios
O secretário José Gadelha observou que hoje o município custeia todas as suas ações e projetos ambientais. “O nosso sistema municipal de Meio Ambiente, é mantido pelo poder público municipal. Não recebemos nenhum recurso do governo do Estado nem Federal”, observou Gadelha. Ele disse ainda que a iniciativa da Anamma em trazer uma instituição financeira para falar de suas experiências durante a Rio+20, possibilitou que as secretarias municipais pudessem abrir questionamentos sobre as responsabilidades de cada esfera (Federal, Estadual e Municipal) quanto ao financiamento dos projetos ambientais. E ainda abre a discussão sobre as parcerias que podem ser realizadas com iniciativas privadas. “É preciso repensar sobre o sistema nacional de Meio Ambiente. De quem é a responsabilidade de executar e promover políticas públicas ambientais. É preciso que se tenha bem claro sobre as competências de cada esfera e quais os caminhos que são possíveis trilhar para que os projetos ambientais aconteçam” reafirmou.
Na sexta-feira,22, das 13h às 14h30 (horário local), no RioCentro – Barra da Tijuca, local que sedia a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, será entregue um documento à Organização das Nações Unidas (ONU), com as contribuições dos(as) secretários(as) de Meio Ambiente dos estados e municípios. A abertura será por conta do presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Mauro Buarque, do presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Hélio Gurgel, e do consultor em gestão ambiental e ex-secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone.
Fonte: Meiry Santos
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