Quarta-feira, 8 de junho de 2011 - 14h33
Com a saída de Antonio Palocci da Casa Civil, o Congresso poderá se dedicar de forma mais aprofundada a problemas do Legislativo, como o rito de tramitação das medidas provisórias (MPs) e a reforma política. A avaliação é do presidente do Senado, José Sarney, para quem a crise iniciada após denúncias de elevação exagerada do patrimônio de Palocci entre 2006 e 2010 é uma "página virada".
- Superada a crise, vamos nos dedicar mais aprofundadamente a resolver primeiro dentro do Congresso os nossos problemas que são as medidas provisórias, a reforma política e a pauta temática da segurança e saúde. Pauta não falta - afirmou Sarney.
Para o senador, com a queda de Palocci, perde força a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito no Congresso para investigar denúncias contra o ex-ministro.
- Acho que a posição fundamental era que [a oposição] estava procurando uma guerra política, de maneira que acho que é uma página virada - reforçou o presidente do Senado.
Gleisi Hoffmann
O presidente do Senado também avaliou que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), convidada para substituir Antonio Palocci na Casa Civil, é um bom nome para ocupar o cargo.
- Ela tem demonstrado aqui no Senado ser uma mulher muito dedicada, competente e com experiência no serviço público muito grande. Destacou-se dentro da Casa em pouco tempo como uma das figuras mais importantes do Senado. De maneira que espero que no Executivo, ela que já tem tanta experiência, possa realizar uma excelente obra e um bom trabalho ajudando a presidente Dilma - afirmou Sarney.
Mudanças Significativas
Ao ser questionado sobre a possibilidade de mudanças também no ministério de Relações Institucionais, chefiada por Luiz Sérgio, Sarney afirmou que as relações entre Executivo e Legislativo têm sido harmoniosas, mas que a saída de Palocci promoverá mudanças significativas no governo.
- Houve uma mudança significativa, ninguém pode desconhecer que a figura do ministro Palocci dentro do governo tinha certa predominância. Agora, ela [Dilma Rousseff] vai estabelecer um novo tipo de governar e novo desenho do governo. Isso depende dela - assinalou o senador.
Fonte: Rodrigo Baptista / Agência Senado
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