Sábado, 29 de janeiro de 2011 - 13h09
Grande parte dos pneus é feito recolhimento pela secretaria municipal de Saúde (Semusa), enquanto a Sema fica responsável pelo recebimento desse material para dar uma destinação final. Na avaliação do secretário José Gadelha, da Sema, a campanha de recolhimento de pneus, lançada pelo prefeito Roberto Sobrinho, em março do ano passado é importante para atacar dois problemas, um em relação à saúde pública e outra relacionada ao meio ambiente. “O descarte de pneus a céu aberto e em qualquer lugar, acaba transformando-se em um problema crescente e grave de saúde pública, particularmente em países de climas tropicais, como o Brasil. Empilhado, ele serve de criadouros para mosquitos transmissores de doenças como a dengue, febre amarela e malária. Por isso que a retirada deles na prática, é uma medida de prevenção à essas doenças”, explicou o secretário.
Por outro lado, a queima sem qualquer critério ou cuidado, cria outra ameaça. O fogo faz com que os pneus libere óleo pirolítico, que contém produtos químicos tóxicos e metais pesados capazes de produzir efeitos adversos à saúde, como perda de memória, deficiência no aprendizado, supressão do sistema imunológico, danos nos rins e fígado.
Esse óleo pode se espalhar em longas distâncias, contaminando solo e água, além de penetrar em lençóis freáticos. Estudos demonstram que a poluição de águas causadas pelo escorrimento derivado da queima de pneus pode durar até 100 anos. Esse tipo de queima, emite ainda fumaça tóxica e pode representar riscos de mortalidade prematura, deterioração das funções pulmonares, problemas do coração, depressão do sistema nervoso e central.
Além disso, a céu aberto esse material é 13 mil vezes mais perigoso que a queima de carvão em instalações bem desenhadas e operadas apropriadamente. E a incidência de incêndios de pneus é comum. Estudos feitos pelo Ibama, revela que só em Minas Gerais, foram registrados 338 incêndios de pneus desde 2000, no Distrito Federal foram 64 desde 2002 e o Paraná registrou 63 somente em 2005. “Diante de todos esses problemas, o prefeito Roberto Sobrinho decidiu chamar essa responsabilidade para o município, principalmente preocupado com um possível surto de dengue, como ocorreu no ano passado. E a campanha tem surtido efeito porque a quantidade de pneus no Ecoponto é muito grande. Mesmo com o carregamento de hoje, ficarão ainda no depósito, aproximadamente, entre quinze mil a dezesseis mil no depósito”, afirmou.
Na próxima semana, está previsto a retirada do restante dos pneus que estão depositados na Área de Proteção Permanente (APP), do bairro Nacional, onde foi encontrado pela equipe de fiscalização da Sema, uma grande quantidade de pneus jogados a céu aberto. Do local já foram retirados mais de 60 mil pneus.
Fonte: Joel Elias
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