Sábado, 1 de janeiro de 2011 - 05h25
O governador eleito de Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), que toma posse neste sábado (1º), assume o cargo com o desafio de desburocratizar e dar agilidade às secretarias estaduais. Ainda na transição, o tucano – que já comandou o Estado por dois mandatos (entre 1994 e 2002) – definiu como prioridade assinar, logo no início de seu mandado, uma MP (medida provisória) apresentando as mudanças que fará na administração estadual.
Entre as alterações propostas destacam-se a instauração de seis regiões metropolitanas administrativas, nos municípios de Palmas, Araguaína, Gurupi, Araguatins, Augustinópolis e Tocantinópolis. A ideia é que cada região tenha um gestor, nomeado pelo governador, cuja função será identificar e tentar solucionar os principais problemas da área.
A MP também deve abranger a extinção, fusão e criação de pastas estaduais e outros órgãos ligados à gestão do Estado, cuja população é de quase 1,4 milhão de habitantes.
Desafios
Siqueira Campos também será cobrado pelos indicadores sociais, desfavoráveis a Tocantins. Para se ter uma ideia, dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados em novembro deste ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que quase metade da população local (43,3%) se encontrava em algum nível de IA (Insegurança Alimentar) em 2009.
O índice considera desde as pessoas que disseram ter sentido medo de não ter o que comer até as que passaram fome em alguma ocasião no período.
Ainda segundo o IBGE, responsável pela pesquisa, apenas 12,9% dos domicílios de Tocantins tem acesso a esgoto, e somente outras 15,4% das casas possuem fossa séptica.
Aumentar o acesso à educação é outra tarefa do novo governador. Ainda segundo a PNAD mais recente, 12,9% dos moradores no Estado com dez anos ou mais disseram não possuir nenhuma instrução escolar ou estudaram por apenas um ano ou menos.
Perfil
Siqueira Campos foi o primeiro governador do Tocantins, unidade federativa criada oficialmente em 1989, após se separar de Goiás. O tucano continuou no comando do Estado por mais dois mandatos, tendo vencido as eleições de 1994 e 1998.
Ele foi eleito no primeiro turno da eleição após receber 50% dos votos (349.592), derrotando o adversário Carlos Gaguim (PMDB), que tentava a reeleição como governador e foi escolhido por 49% dos eleitores.
Fonte: Portal R7
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