Quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 - 15h17
GABRIELA GUERREIRO - Folha Online
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) anunciou nesta quarta-feira que vai assumir a presidência nacional do PMDB em dezembro, quando Michel Temer (PMDB-SP) vai pedir licença do cargo para se dedicar à Vice-Presidência da República. Como Raupp é vice-presidente da sigla, a licença abre caminho para que o senador assuma o cargo sem a convocação de eleições no PMDB.
Se Temer optasse pela renúncia, o partido teria que decidir no voto o nome de seu novo comandante. "Vou assumir a presidência do PMDB porque o presidente Michel, ele ainda não anunciou publicamente, mas ele vai tirar uma licença do cargo. Se ele renunciasse teria de se convocar uma convenção em até 60 dias para escolher o novo presidente, mas com a licença não será preciso", disse Raupp.
O senador disputava o comando do partido com o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), eleito senador. O deputado defendia a renúncia de Temer para forçar uma nova eleição do diretório nacional, mas o vice-presidente eleito cedeu aos apelos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e do líder da bancada no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Segundo o senador, Temer vai deixar o comando do partido no dia 17 de dezembro --quando será diplomado na Vice-Presidência. A sucessão no comando do PMDB está marcada para março, quando termina o mandato de Temer. Até lá, Raupp assume como "tampão" as funções de presidente do partido.
Raupp disse que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) também deve permanecer na liderança do PMDB no Senado em 2011, na nova legislatura da Casa. A decisão definitiva sobre a escolha do novo líder, porém, será tomada em fevereiro pela bancada eleita do PMDB.
A manutenção de Renan e a indicação de Raupp acomodam interesses do PMDB do Senado, que também conseguiu emplacar dois ministros no governo de Dilma Rousseff (PT): Edison Lobão (Minas e Energia) e Garibaldi Alves (Previdência). Na opinião de Raupp, o PMDB deve ser leal à presidente eleita mesmo com espaço reduzido no primeiro escalão do novo governo.
"Não é porque o PMDB não foi atendido em uma questão ou outra que não ajudará o governo de Dilma", afirmou
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