Segunda-feira, 17 de novembro de 2008 - 13h46
Quatro governadores da Amazônia, dos estados de Rondônia, Maranhão, Tocantins e Roraima, enfrentam processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e podem perder seus mandatos. Os governadores devem ser julgados a partir de fevereiro e, caso a decisão seja pela cassação, o governo pode ser assumido pelo candidato adversário, ou serão realizadas novas eleições.
Em caso de cassação faltando menos de dois anos para o fim do mandato, assume o candidato que ficou em segundo lugar na última eleição. Se for antes da metade do mandato, é feita nova eleição. De acordo com informações do jornal O Globo, o presidente do TSE, Carlos Ayres Britt,o não estabeleceu prazo para concluir os julgamentos, mas prometeu dar andamento aos casos a partir de fevereiro.
O governador de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido), foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia, mas obteve liminar para se manter no cargo, concedida pelo TSE no último dia 5 de novembro. Cassol é acusado de compra de votos e abuso do poder econômico, em ação do Ministério Público Federal.
No Maranhão, o governador Jackson Lago (PDT) é processado por abuso de poder político. Lago teria sido beneficiado nas eleições de 2006 pelo então governador, José Reinaldo, com repasse de recursos a lideranças de associações em troca de votos. A ação foi apresentada diretamente no TSE e está em fase de alegações finais.
Em Roraima, o governador José de Anchieta (PSDB), vice de Ottomar Pinto, falecido em dezembro de 2007, enfrenta os processos que seu antecessor respondia na Justiça Eleitoral, por abuso do poder econômico e compra de votos. Em janeiro de 2008, Anchieta foi absolvido, mas a promotoria recorreu ao tribunal superior em Brasília.
O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB,) também responde a processo por abuso de poder e compra de votos. Miranda é alvo de denúncias da campanha de 2006, na qual foi reeleito.
Além dos quatro governadores da região da Amazônia, também podem ser cassados os governadores Cássio Cunha Lima, da Paraíba; Luiz Henrique, de Santa Catarina; e Marcelo Déda, de Sergipe.
Fonte: Amazônia.org.br
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