Quarta-feira, 11 de maio de 2016 - 14h40
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Com a rejeição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, ao pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) para que fosse suspensa a validade da autorização concedida pela Câmara para a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, deputados governistas já fazem projeções sobre como atuarão na oposição, caso se confirmem o afastamento da presidenta Dilma Rousseff e o início do governo interino do vice-presidente Michel Temer. Apesar de mais esta derrota no STF, os governistas prometem mais recursos junto à Corte.
“Eu lamento a decisão do ministro Teori, mas sabíamos que seria uma decisão difícil de ser diferente. Mas vamos analisar e recorrer novamente ao STF porque acreditamos haver espaço para revertermos essa situação. Nós sabemos ser justo o STF dar a liminar pedida pela AGU porque houve desvio de finalidade praticado por Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara]. Não existiria impeachment se ele não estivesse na presidência da Câmara”, disse hoje (11) o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), momentos após receber a notícia da decisão de Teori.
“Agora é nos prepararmos para fazer uma oposição duríssima nos próximos dias, caso se confirme o resultado no Senado. Até porque nós não reconhecemos Temer como presidente. É um governo fruto de um golpe, e não vamos aceitar que ele tire direitos dos trabalhadores com esse pacote que está vindo para acabar com o legado de Lula, Ulysses Guimarães e Getúlio Vargas”, afirmou.
Oposição firme
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que, sendo aprovado o afastamento de Dilma, não restará ao PT outro caminho que não a oposição. “Será uma oposição muito firme, que vai permanentemente denunciar o golpe que está sendo perpetrado contra a democracia no Brasil”, disse ele. “Mas seremos uma oposição que não repetirá o que a atual oposição nos fez, com o PSDB e o DEM apostando no quanto pior melhor e patrocinando as chamadas pautas bombas para gerar desequilíbrio fiscal e orçamentário em nosso país, inclusive, se associando ao corporativismo mais atrasado, para criar dificuldades para o governo e para o Brasil”, acrescentou.
O senador Álvaro Dias (PV-PR) disse não ter se surpreendido com a decisão do STF. “Esperávamos essa decisão porque não poderia ser outra. O STF tem sido correto, acautelando-se em relação à invasão de competências. Só se pronuncia quando convocado por saber que é prerrogativa do Senado o julgamento da presidente por crime de responsabilidade”, disse.
Segundo o senador paranaense, o STF tem respeitado todas questões e questionamentos. “Portanto, está avalizando todos procedimentos como corretos, legais e legítimos. Se acioná-lo novamente, o governo continuará perdendo, É o que chamam no jargão futebolístico de tentar ganhar no tapetão.”
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