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Política - Nacional

PT não deve reconduzir Berzoini de volta à presidência do partido


Maria Lima - Agência O Globo BRASÍLIA - Além de avaliar a relação do partido com o governo no próximo mandato, a Executiva Nacional do PT começa a discutir nesta terça-feira, em reunião que está sendo realizada no comitê da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo comando do partido. O primeiro passo é reafirmar a permanência de Marco Aurélio Garcia na função até março ou abril, quando será escolhido o novo presidente. A solução evitaria a volta do deputado Ricardo Berzoini à direção do PT, da qual se afastou quando seu nome foi relacionado à compra de um dossiê contra políticos tucanos. (Conheça os personagens citados no caso) - Vamos fazer uma avaliação geral, mas o principal é reafirmar a permanência de Marco Aurélio até março ou abril - disse o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS). Berzoini deixou a presidência do PT no dia 6 de outubro, após admitir que sabia que assessores petistas entraram em contato com a revista "Época". Na ocasião, resaltou desconhecer que era para negociar o dossiê. Ele já tinha sido afastado da função de coordenador da campanha à reeleição de Lula. O governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda, que não faz parte da Executiva, disse, por telefone, que a proposta de mudança no comando tem como objetivo dar um caráter nacional ao partido, e não se trata de uma reação aos paulistas. Déda disse que não basta fazer autocrítica, é preciso mudar: - Não é um movimento mesquinho por poder. O slogan não é o fim da paulistização ou anti-São Paulo, é a favor da nacionalização do partido, levando em conta que é preciso construir uma agenda de mudança efetiva. Não adianta o partido só se reunir, fazer uma autocrítica e dizer que está tudo bem. Isso não basta - disse. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu voltou atrás na crítica que havia feito ao ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) na segunda-feira em entrevista à TV Cultura. Na ocasião, Dirceu disse que Tarso não tinha "legitimidade e nem representatividade" para propor a "refundação" do PT. A afirmação fazia referência à declaração que o ministro fizera antes do segundo turno da eleição sobre a necessidade de o partido incorporar "novas pessoas" no segundo mandato de Lula. Em texto publicado na segunda-feira em seu Blog, Dirceu baixou o tom: "Cometi um erro e quero me penitenciar. Ao afirmar que o ministro Tarso Genro não tem legitimidade e nem representatividade para propor a refundação do PT, na verdade eu entendo que ele não tem é maioria, não acredito que a maioria do PT apóie a idéia de uma refundação. É evidente que Tarso Genro tem legitimidade para propor o que quiser e tem representatividade no partido, até porque é ex-presidente do PT e ministro do governo Lula", diz a nota.

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