Sábado, 14 de maio de 2016 - 06h50

Rio 247 - Em delações premiadas homologadas pelo Supremo Tribunal Federal, os empresários Clóvis Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá, ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez, revelaram suposto pagamento de propina ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Eles acusam também de participarem do esquema o ex-secretário de Governo do estado, Wilson Carlos, o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, e Carlos Miranda, apontado nas delações como operador dos pagamentos a Cabral nas obras do Maracanã.
Aos procuradores, os ex-executivos contaram que Sérgio Cabral também cobrou propina quando não havia contratos. De acordo com Rogério de Sá, em 2011 o ex-governador pediu dinheiro dizendo que era um adiantamento e justificou alegando que, como estava no início do segundo mandato, ainda não tinha projetos nem obras.
Rogério de Sá contou ainda que o ex-governador sinalizou com novas oportunidades e que, por isso, a empresa aceitou pagar R$ 350 mil por mês, mas não disse por quanto tempo.
Clóvis Primo disse em seu depoimento que, entre 2010 e 2011, Alberto Quintaes, superintendente comercial da Andrade Gutierrez no Rio, fez pagamentos de R$ 300 mil por mês ao ex-governador. O dinheiro, segundo a delação, era entregue a Carlos Miranda que, segundo o delator, era o operador do então governador Sérgio Cabral.
Em nota, o ex-governador Sérgio Cabral manifesta indignação e repúdio às declarações dos delatores. Diz que manteve apenas relações institucionais com a Andrade Gutierrez, que jamais interferiu em processos licitatórios de obras, nem solicitou benefício financeiro próprio ou para campanha eleitoral. Cabral afirmou, ainda, que pautou sua gestão pela autonomia de seus secretários. Sobre o suposto envolvimento do ex-governador em propinas no Comperj, Sérgio Cabral disse que a polícia federal propôs o arquivamento do inquérito por ausência de veracidade e fundamento.
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