Sábado, 14 de julho de 2012 - 11h34
Daniella Jinkings
Agência Brasil
Belém – Rondonistas de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, estão levando um pouco da cultura gaúcha para o município paraense de Curuçá. Além de ensinar danças típicas em oficinas para a comunidade, os estudantes universitários se apresentaram ontem (13) no 36º Festival do Folclore da cidade, um dos maiores do estado do Pará.
De acordo com a professora e coordenadora da Universidade de Passo Fundo (UPF), Ana Maria Migott, que participou de outras operações do Projeto Rondon, a troca de cultura é um grande aprendizado. “É uma mistura de açaí com chimarrão. Ninguém que perder ou transformar a sua cultura. É uma troca mesmo, a gente conhece a cultura, mas ninguém diz que uma é melhor do que outra”.
Os moradores da cidade de Curuçá, que fica a 136 quilômetros de Belém, receberam bem os rondonistas. Em apenas uma semana, mais de 900 pessoas participaram das atividades do projeto. Segundo Ana Maria, as oficinas de inglês e informática foram as mais procuradas. “É um povo muito festivo, que gosta de receber. Mostrar essa realidade para o jovem, que amanhã vai ser o profissional, é mostrar a vida do país onde ele vive.”
Durante uma das oficinas, os estudantes da UPF Juliano Zanon, 19 anos, e Carolina Vasconcelos Damitz, 20 anos, fizeram uma apresentação de chamamé e milonga, danças típicas do Rio Grande do Sul. Segundo Zanon, além das danças, os rondonistas ensinaram os paraenses a tomar chimarrão. Já os curuçaenses ensinaram o carimbó e mostraram a riqueza da culinária paraense, como o cupuaçu e o tacacá.
“A gente mostra as nossas danças, mas no final eles falam que a gente também tem de aprender a dançar carimbó. Tínhamos uma visão do que era o carimbó, mas chegando aqui vimos que é algo totalmente diferente”, disse o estudante, que também é professor de dança.
Moradora de Curuçá, a professora Tatiane Santana Barbosa, 32 anos, vai aproveitar o aprendizado adquirido nas oficinas do Projeto Rondon em sala de aula. “Achei bastante proveitoso. Não é que nós estejamos parados no tempo, mas para a gente, como professor, ter mais conhecimento enriquece a sala de aula e o nosso trabalho.”
Em relação à cultura, a professora acredita que a troca de experiências e informações sobre diferentes regiões do país é inovadora. “O meu contato é mais [com] o Pará e a Bahia, porque nunca tive contato com outros estados. A gente faz a pesquisa de internet e fica sabendo [da cultura de outros estados], mas concretamente, vendo as pessoas, é a primeira vez.”
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