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Procurador diz que 'sistema político' e não a Lava Jato que arruinou a economia


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Procurador diz que 'sistema político' e não a Lava Jato que arruinou a economia - Gente de OpiniãoParaná 247 - O decano da força-tarefa da operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, isentou neste domingo, 5, a operação de qualquer dano à economia do Brasil, nos últimos três anos. 

"O sistema político disfuncional atrapalha a economia, não a Operação Lava Jato", afirmou Lima. "Precisamos resolver isso. É possível manter um bom desempenho econômico por um, dois, cinco anos por conta de commodities, boom no exterior, entrada de dólares. Mas basta uma queda, e o sistema político disfuncional vai se revelar e desestabilizar a situação."

A Lava Jato, que está prestes a completar três anos, é criticada por ter contribuído para destruir a economia do País e as empresas nacionais, ao não preservar os ativos das empresas nas punições dos casos de corrupção. 

Formada por 13 procuradores da República, que atuam exclusivamente no caso, a avaliação comum entre membros da força-tarefa é que a "corrupção enfraquece o potencial competitivo da indústria nacional" e, por isso, precisa ser atacado – mesmo que gere um período de efeitos negativos na economia.

"Mantida a situação atual, de corrupção e deturpação do regime democrático, outras crises econômicas virão", disse o procurador ao jornal Estado de S. Paulo. 

Para o procurador, o "sistema disfuncional" é o que usa a corrupção como forma de financiamento político e eleitoral, num ciclo em que empresas abastecem esse caixa paralelo em troca de negócios com os governos.

Em três anos, a operação deflagrada em 17 de março de 2014, por uma força-tarefa do Ministério Público, Polícia e Receita Federais, formada em Curitiba, levou para a cadeia 188 pessoas, entre elas importantes nomes do governo e também proeminentes empresários.

O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, admite que os brasileiros já não são mais tão empolgados com a Lava Jato, depois do aumento do desemprego e do fiasco da economia sob o governo de Michel Temer. "É um risco que o interesse comece a cansar as pessoas", avalia Dallagnol.

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