Presidenta Dilma é implacável com a ilegalidade, diz Padre Ton

Durante pronunciamento ontem (8) no plenário, quando defendeu a necessidade da reforma política para colaborar no combate à corrupção, o deputado federal Padre Ton (PT-RO) disse que a presidenta Dilma Rousseff tem agido com “rapidez e segurança” na crise que resultou na demissão de três ministros e toda a cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e que a população conheceu “a principal virtude” da presidenta: ser implacável com os que ousam atentar contra a legalidade, a ética e a justiça.

“A forma como a presidenta tem agido é um exemplo a ser seguido por governadores, prefeitos e todos os ocupantes de cargos públicos”, considera Padre Ton, registrando a seguir que está engajado na luta para que a presidenta “entre para a história com a marca de quem no Governo foi implacável com a corrupção em todas as suas dimensões, doa a quem doer”.

O deputado Padre Ton disse esperar que a presidenta Dilma aprimore os instrumentos de combate à corrupção já existentes, e ouse avançar muito mais.

“Lamentavelmente o Brasil convive com a chaga da corrupção desde o descobrimento. Na política, muitos de nós vivemos o desafio constante de romper com a lógica do clientelismo, do aparelhamento do Estado, da negação do público em função de interesses privados. Eu penso que a reforma política é uma das grandes oportunidades para o Brasil fortalecer a democracia, incluir a participação popular, sepultar a velha política de compensação, que gera políticos fisiológicos e construirmos um país justo e fraterno, com geração de emprego e renda para todos e todas”, disse o deputado.

O deputado Padre Ton fez um apelo para que assim como na economia o Brasil avançou, mantendo a inflação sobre controle e promovendo crescimento estável, com geração de emprego e renda, é preciso avançar também na política. “Por que não podemos superar também os problemas da política, rompendo no Brasil com o velho estigma de país corrupto?”, indagou o deputado. “Não podemos mais conviver com mazelas que tanto nos envergonham”.

Fonte:  Mara Paraguassu