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Política - Nacional

Presidenta Dilma consolida estilo de política externa



Renata Giraldi
Agência Brasil


Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vem ao Brasil no momento em que a presidenta Dilma Rousseff consolida seu estilo de fazer política externa. Analistas internacionais afirmam que há uma reaproximação entre os Estados Unidos e o Brasil, depois das tensões causadas pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em favor do programa nuclear pacífico.

Anteontem (17), em meio aos preparativos para a visita de Obama, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, admitiu que houve um “esfriamento” nas relações entre norte-americanos e brasileiros. Patriota se referiu ao acordo para a troca de urânio iraniano negociado por brasileiros e turcos e que foi rejeitado pela comunidade internacional.

Ao assumir o governo em janeiro, Dilma, em suas primeiras declarações, condenou as penas de morte e apedrejamento, como ocorrem no Irã. Ela se referiu ao caso da viúva Sakineh Mohammedi Ashtiani, condenada à morte sob acusação de participar do assassinato do marido. A pena foi de apedrejamento e agora discute-se o enforcamento.

Para o governo, a América Latina deve ser tratada como prioridade. Tanto é que a única viagem ao exterior que a presidenta fez foi a Buenos Aires, capital da Argentina. Na América do Sul, os argentinos são os principais parceiros econômicos do Brasil. Paralelamente, Dilma mantém a posição de Lula em relação a Honduras, em oposição ao que defende o governo norte-americano.

Os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer o governo do presidente de Honduras, Porfirio Pepe Lobo, eleito no fim de 2009. No entanto, o Brasil associa o reconhecimento de Lobo à necessidade de os hondurenhos aprovarem a anistia ao presidente deposto Manuel Zelaya – ele foi retirado do poder em 28 de junho de 2009 por uma ação das Forças Armadas, do Parlamento e da Suprema Corte.

Recentemente, Patriota elogiou o governo norte-americano pela cautela adotada em relação à Líbia. Apesar de votarem favoravelmente à ação militar na Líbia como forma de pressionar o presidente líbio, Muammar Khadafi, os Estados Unidos defenderam que a medida só deveria ser adotada – como foi – depois de votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O Brasil, por sua vez, absteve-se na votação sobre a Líbia sob a justificativa que o ideal é buscar o diálogo e que uma eventual intervenção militar poderá agravar a situação no país. Há mais de um mês, os líbios vivem em clima de guerra em decorrência dos embates entre as forças leias a Khadafi e a oposição.

 

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