Segunda-feira, 29 de novembro de 2010 - 04h58
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, continuará no posto no governo de Dilma Rousseff. A Folha apurou que Jobim recebeu e aceitou o convite da presidente eleita em reunião na sexta-feira.
Dilma e Jobim acertaram, nesse encontro, a retirada da área de aviação civil do Ministério da Defesa.
O objetivo de Dilma é remodelar o setor, abrindo o capital à iniciativa privada e acelerando a construção de aeroportos para a Copa-2014 e a Olimpíada-2016.
Como a Folha revelou ontem, será criada uma secretaria especial, provavelmente com status de ministério, para cuidar desses assuntos.
Responderão à nova pasta a Infraero, estatal que administra aeroportos, e a Anac, agência reguladora do setor.
O presidente Lula sugeriu a Dilma a manutenção de Jobim, que conduz uma reforma da política de defesa.
Para Lula, o passado de guerrilheira de Dilma precisava ser levado em conta. O presidente avalia que uma substituição nessa área poderia gerar atritos com as Forças Armadas --e que Jobim tem perfil conservador e agrada aos militares.
Tanto Lula como Dilma acham, também, que Jobim tem atuado bem nas tratativas com as Forças Armadas para dar apoio ao governo do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado.
MAIS NOVIDADES
Dilma e seus assessores retomam hoje as negociações sobre o primeiro escalão com os partidos aliados --ontem a presidente eleita descansou em Brasília, sem agenda.
Já foram anunciados os quatro principais nomes da área econômica _Guido Mantega (Fazenda), Alexandre Tombini (BC), Miriam Belchior (Planejamento) e Luciano Coutinho (BNDES).
Antonio Palocci e Gilberto Carvalho aceitaram convite para o núcleo político _provavelmente na Casa Civil e na Secretaria Geral, respectivamente. Outro nome confirmado é José Eduardo Cardozo, quase certo na Justiça.
Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, é outro ministro que deverá continuar em seu posto.
Lula pediu a Dilma que mantenha Fernando Haddad na Educação. A presidente eleita pretende atendê-lo.
No atual desenho do ministério de Dilma, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, comandará as Comunicações. André Barbosa, assessor especial da Casa Civil para assuntos de radiodifusão, deverá ser o secretário-executivo da pasta.
Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, também é nome certo no governo. Está cotado para a pasta da Previdência ou para a do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Fonte: Folha Online / Colaboraram GABRIELA GUERREIRO e SIMONE IGLESIAS, de Brasília
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