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Política - Nacional

Presidenta defende 'relação civilizada' com oposição


Luciana Lima e Yara Aquino
Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (16) uma "relação civilizada" com a oposição. Ao ser lembrada da disposição de "estender as mãos" para os oposicionistas, ideia que fez questão de destacar em seu discurso de posse, Dilma disse que teve "muito prazer" em conversar com Fernando Henrique Cardoso e de manter uma boa relação com governadores.

"Acredito que é preciso estender a mão civilizadamente para a oposição. Acredito muito na relação civilizada. Não precisa ter a mesma posição, mas capacidade de entender. E se pode ter outras posições. E sempre me dispus a ter. E considero também muito boa a relação com os governadores dos partidos de oposição."

Dilma citou sua relação "aproximada" com governadores tucanos como os de São Paulo, Geraldo Alckmin, de Minas Gerais, Antônio Anastasia, e de Alagoas, Teotônio Vilela, além da governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, do DEM. "Relação civilizada significa conversa, que é uma das atividades intrínsecas do ser humano", ressaltou a presidenta em um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.

Ela contou que não leu o livro Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Júnior, que aponta um esquema de desvio de recursos públicos no processo de privatização de empresas estatais ocorrido na década de 1990.

"Eu não li nem o meu", disse, referindo-se ao livro A Vida Quer É Coragem, biografia recém-lançada da presidenta, assinada pelo jornalista Ricardo Amaral. Ela também não quis comentar a possibilidade de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara para investigar as denúncias contidas no livro Privataria Tucana.

Dilma citou situações que envolvem relação entre opositores governistas e que produziram efeitos negativos. Um exemplo citado pela presidenta foi o episódio da votação do teto da dívida dos Estados Unidos.

"Neste ano, nos países do mundo, a relação entre oposição e situação foi incivilizada, até deletéria, como no episódio da votação do teto de endividamento dos Estados Unidos", disse Dilma. Chega a um ponto em que um fala uma coisa e o outro fala outra. Essa é uma das piores doenças da democracia, é quando se perde o compromisso do bem comum", disse Dilma.

"É preciso lembrar que, em todas as circunstâncias, o que está em jogo é interesse do país", destacou a presidenta.

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