Quinta-feira, 29 de julho de 2010 - 10h07
“Todos os votos são importantes, pois a Justiça Eleitoral não faz distinção entre eleitores. Nenhum eleitor brasileiro ficará sem votar e sem ter o seu voto computado”. A afirmação é do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, durante visita a um local de votação de difícil acesso no estado do Pará. O ministro destacou que o uso da tecnologia permite captar o voto de todos os brasileiros independentemente da distância que estejam dos grandes centros.
Na tarde de hoje (28), o presidente do TSE foi a uma escola onde será instalada uma seção eleitoral, na comunidade ribeirinha na Ilha do Combú, no Pará. O trajeto até o local foi feito por barco pelo Rio Guajará e durou 30 minutos partindo de Belém (PA). A seção da Ilha atende a 337 eleitores e a urna será alimentada por energia elétrica com utilização de um gerador no dia da eleição.
Ao retornar da visita, o ministro falou com jornalistas em Belém e afirmou ter ficado "muito bem impressionado" com a organização do Tribunal Regional do Pará. "Vi que o cartório que visitei na Ilha do Combú está extraordinariamente bem organizado. Os eleitores com os quais eu conversei estão muito motivados e querem comparecer à votação, com urnas movidas a gerador e a bateria e os dados vão ser transmitidos via satélite e, curiosamente, esses eleitores que estão situados num ponto mais distante desse nosso imenso Brasil, talvez tenham seus votos computados em primeiro lugar, antes mesmo que aqueles votos que foram lançados nas urnas das grandes capitais”, disse.
Segundo o ministro Lewandowski, o grande desafio das eleições no passado era o fato de os votos serem depositados em urnas de lona e percorrer um longo caminho até as capitais para então serem contados manualmente. “Agora o processo ficou facilitado, pois hoje temos meios tecnológicos, não só de apurar rapidamente, mas transmitir esses dados”, destacou.
Lewandowski também visitou na última semana a Comunidade Catalão, no município Amazonense de Iranduba, para testar a solução de transmissão móvel via satélite dos dados de resultados da votação nas Eleições 2010 em localidades de difícil acesso. São nos locais onde menos existem recursos que a Justiça Eleitoral mais investe em tecnologia para garantir a participação de todos os brasileiros.
Ao todo, são 1.500 pontos de difícil acesso no Brasil que deverão votar em outubro. Para a transmissão via satélite, são utilizados um laptop e um antena chamada Began.
Via satélite
Nos locais de difícil acesso, os votos computados pela urna eletrônica são enviados via satélite para o Tribunal Regional Eleitoral de cada estado. A partir daí os dados entram numa rede, são recebidos e totalizados. A Justiça Eleitoral então faz um check list e totaliza os resultados para então serem divulgados.
Fonte: Ascom
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