Quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 - 16h51
Flávia Albuquerque
Agência Brasil, São Paulo - O atendimento presencial, no guichê da repartição, é a forma de acesso aos serviços públicos preferida por 60% da população. Apenas 35% utilizam a internet para buscar esses mesmos serviços, seja em âmbito federal, estadual ou municipal. O número é maior do que o de pessoas que usam o telefone das centrais de teleatendimento dos órgãos governamentais (8%), revelou a pesquisa TIC Governo Eletrônico, feita pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic).
O levantamento foi encomendado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e divulgado hoje (1º), em São Paulo.
A pesquisa englobou 157 municípios e entrevistou 3 mil pessoas com mais de 16 anos e representantes de 650 empresas. A conclusão foi a de que mais da metade da população (56%) escolheriam a internet para acessar serviços do governo na próxima vez que precisar. O estudo mostrou ainda que 91% das pessoas que usam os canais de atendimento governamental via internet (e-gov) disseram estar satisfeitos e que a busca de informações é o principal serviço procurado por 90% delas. Os serviços transacionais chegam a 61%.
A pouca utilização da internet está relacionada à preocupação com a segurança dos dados (39%), à dificuldade de encontrar os serviços (28%) e à ineficiência do retorno das solicitações (28%). Os não usuários destacam a preferência pelo atendimento presencial (48%) e a falta de habilidade com o computador (48%). A pesquisa indicou que, entre os serviços mais pedidos pela população, o agendamento de consultas médicas foi o mais utilizado (34%).
Para as empresas, a internet é o principal canal de obtenção de serviços públicos. Dos entrevistados, 79% usaram a rede mundial de computadores ao menos uma vez nos últimos 12 meses. Apenas 22% escolheram o atendimento presencial.
Sobre a navegabilidade das páginas governamentais na internet (sites), 80% dos usuários disseram que os serviços são fáceis de encontrar. Consideraram os conteúdos relevantes e que atendem às necessidades 82% dos usuários, mas 60% criticaram a demora do carregamento das páginas e 27% disseram haver excesso de informações nas páginas iniciais.
Segundo o diretor do Departamento de Governo Eletrônico da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, João Batista Ferri de Oliveira, o objetivo da pesquisa foi produzir indicadores que possam auxiliar os órgãos públicos no planejamento de serviços de e-gov oferecidos à população. “A partir dos dados teremos a possibilidade de inferir mais nos novos serviços que serão prestados e conseguiremos fazer uma política de comunicação dos serviços disponíveis”.
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