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Política - Nacional

PMDB quer corte de 14 ministérios em agosto


247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recomendou ao Planalto uma reforma ministerial. "Com a vontade de enxugar a máquina, de fazê-la mais objetiva, em torno de 25 ministérios seria do tamanho do Brasil." Atualmente, o Planalto conta com 39 pastas.

Alves sugere que as mudanças sejam definidas no início de agosto, quando deputados e senadores voltarão ao trabalho após o recesso de julho. A nomeação dos novos ministros seria em setembro.

"Os partidos da base deveriam dar essa colaboração, delegando à presidente Dilma ampla liberdade de recompor o ministério e reduzir sem nenhuma nova imposição partidária", disse o presidente da Câmara em entrevista à Folha. "Queremos um Brasil mais ágil. Que a presidente dê respostas novas. As movimentações [de rua] cessaram um pouco, mas está latente ainda a insatisfação."

O deputado sugeriu ainda que Dilma Rousseff converse mais com os congressistas, retomando as reuniões do conselho de líderes partidários criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Há quanto tempo não se reúne o conselho político? Eu não me lembro."

A recomposição ministerial cobrada pelo ex-presidente Lula em encontro recente com a presidente Dilma Rousseff foi um dos assuntos do jantar de terça-feira da bancada do PMDB, promovido pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN).

Dilma também estaria sendo pressionada pelo PT a fazer a reforma e enxugar sua equipe. A direção do PT também já está em campo e quer colocar na vaga de Ideli Salvatti o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).

"Vem aí a desincompatibilização dos ministérios no próximo ano. Aqueles que são candidatos --me parece que de 12 a 15 ministros-- poderão sair", sugere Henrique Alves.

Ele afirma que o PMDB vai ficar com o PT na campanha de reeleição de Dilma, em 2014. E diz confiar na recuperação da popularidade da presidente até o final deste ano, na condição de um rearranjo no ministério e mudança na articulação política.

"É lógico, é isso. Se não, aí corre um risco grande o sucesso do seu governo. Mas quem conviveu, como ela, com o presidente Lula, sabe exatamente o que é necessário fazer na hora da bonança e na hora das crises. Agora, na hora da crise, ela saberá conduzir. Queremos que ela ouça mais a classe política. Tenha uma maior interação.

Fonte: Portal 247

 

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