Sábado, 7 de fevereiro de 2015 - 00h09
O diretor do Instituto Luiz Alberto Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem (6), que a eleição de Aldemir Bendine para a presidência da Petrobras vai fazer com que a empresa sai da atual situação de dificuldade. “Eu sou otimista. Sai-se do impasse em que ficou a antiga direção da Graça [Foster] e coloca-se um novo diretor da confiança da Presidência da República. Isso é bom. É positivo”, disse à Agência Brasil.
Pinguelli avaliou que Bendine vai assumir com a missão de recuperar a credibilidade da companhia. Para ele, é preciso passar esta fase, punir os envolvidos nos casos de corrupção e tocar para diante. “A Petrobras está produzindo petróleo do pré-sal, 600 mil barris. É um número importante. Além do petróleo da camada acima do pré-sal. Ela está em plena atividade de produção de petróleo. É preciso recuperar a imagem da empresa, prejudicada com a corrupção”, destacou.
Na área financeira, o diretor do Coppe disse que é preciso preparar o balanço auditado de 2014. “Isso tem que ser feito. Claro que tem a dificuldade de saber o que foi desviado da empresa para poder registrar. Essa é a primeira atividade de natureza, digamos, financeiro burocrática”, analisou.
Já o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, considerou a indicação uma frustração para o mercado que esperava, segundo ele, um nome que significasse mudança e autonomia. “O que o mercado esperava que a ela [presidenta Dilma Rousseff] tivesse uma posição semelhante a que teve quando indicou o Levy [Ministro da Fazenda] para o lugar do Mantega. Naquele momento, ela falou que a política do Mantega esgotou e que era preciso mudar a política [econômica] para se ter a esperança do Brasil voltar a crescer. Ela deu um sinal para o mercado de que queria mudar. No caso da Petrobras, a gente esperava que ela também dissesse não e não deu”, disse à Agência Brasil.
O diretor criticou ainda o anúncio ter sido feito antes do fechamento do mercado. “Mostra que o governo não está entendendo a tragédia que a empresa está vivendo, que está sendo julgada na SEC americana [entidade semelhante à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil], que está sem balanço auditado”.
Para Adriano Pires, o novo presidente terá pela frente a necessidade de escolher uma diretoria, uma vez que quatro dos diretores foram indicados interinamente. Além disso, tem que resolver o problema da auditoria do balanço de 2014 e fazer o anúncio de um plano de investimentos. “Provavelmente terá cortes em relação aos anteriores. E [o novo presidente] deverá anunciar também um plano de venda de alguns ativos. Ele tem muita coisa para fazer e muita coisa precisa ser feita com rapidez”, ressaltou.
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