Segunda-feira, 2 de novembro de 2015 - 06h15
Os trabalhadores da Petrobras filiados aos 12 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) entraram em greve às 15h de ontem (1º), por tempo indeterminado. A paralisação, comunicada pela FUP na quinta-feira passada (29) ao Ministério Público do Trabalho (MPT), afeta todas as unidades da empresa e se soma ao movimento iniciado no último 24 pelos cinco sindicatos representados pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias (RJ) e diretor da FUP, Simão Zanardi Filho, a greve é contra a venda de ativos, corte de investimentos, interrupção de obras e retirada de direitos da categoria.
“A greve foi decidida há mais de 45 dias. Porém, antes de iniciar o processo de greve tentamos negociar com a Petrobras, com o acionista majoritário, que é o governo federal, mas não tivemos sucesso em nosso pleito”, disse Simão.
Segundo Zanardi, por causa dos turnos de trabalho nas refinarias, plataformas e demais unidades da empresa o procedimento de parada da produção será gradativo e pode durar até 72 horas, a partir da tarde de hoje.
“A ideia é fazer do início da paralisação um marco zero para toda produção e depois negociar as cotas de produção, com mediação do MPT e junto à Petrobras”, afirmou o sindicalista.
Conforme Zanardi, a FUP e os sindicatos a ela filiados se valerão de uma decisão judicial, já transitada em julgado, caso a Petrobras retenha trabalhadores nas mudanças de turno, mediante o oferecimento de horas extras, para garantir a continuidade da produção.
“A empresa não pode manter os trabalhadores em cárcere privado. A cada dez horas, será obrigada a fazer a rendição, sob pena de multa de R$ 10 mil por hora em que cada trabalhador permanecer além da jornada.”
Em nota, a Petrobras informou que está disposta a discutir as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “A apresentação da nova proposta econômica na quarta-feira (28) - 8,11% de reajuste nas tabelas salariais - e a proposição de detalhar as cláusulas do ACT em reuniões acordadas com os sindicatos reforçam esse compromisso”, acrescentou a nota da empresa.
Sobre as mobilizações dos sindicatos, a Petrobras destacou que “não há prejuízos à produção ou ao abastecimento do mercado”.
* Colaborou Tâmara Freire, do Radiojornalismo da EBC no Rio de Janeiro.
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