Quarta-feira, 4 de agosto de 2010 - 19h59
Números divulgados esta semana pelo jornal Folha de São Paulo projetam uma previsão de crescimento das candidaturas do PT, inclusive a governador em vários estados.
De acordo com levantamento do Datafolha, o Partido dos Trabalhadores tem hoje a preferência de 25% dos eleitores, patamar mais alto de sua história, mantendo significativa margem de vantagem sobre os demais partidos.
Um dos líderes do PT em Rondônia, o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, coordenador geral das campanhas de Dilma e Valverde, acredita nesse estudo, apresentando como exemplo eleições anteriores que, embora aparecendo atrás nas pesquisas, candidatos do partido saíram vitoriosos.
“Hoje o quadro se repete, mas esses números do Datafolha significam que, no mínimo, o Eduardo Valverde disputa o segundo turno”.
A reportagem revela ainda que o levantamento feito pela Folha mostra que há 20 anos existe grande correlação entre o índice de preferência do PT e o total de votos que o partido obtém para seus candidatos a deputado federal, o que pode significar mais de cem eleitos este ano pelo partido.
A expectativa da coligação “Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB” é de que as vagas atualmente ocupadas na Câmara dos Deputados sejam ampliadas. Os dois partidos elegeram, juntos, três deputados federais.
Em 1990, segundo o Datafolha, 9% dos eleitores afirmavam que o PT era seu partido preferido. A legenda teve então 10,2% dos votos e elegeu 7% dos deputados.
Em 1994, com 13% de preferência, teve 12,9% dos votos e 9,6% de deputados; em 1998, 11% de preferência, 11,2% dos votos e 11,3% de deputados; em 2002, 20% de preferência, 18,4% dos votos e 17,7% de deputados; em 2006, 16% de preferência, 14,9% dos votos e 16,2% de deputados federais.
A diferença entre a preferência do PT aferida pelo Datafolha e o percentual de votos do partido nunca superou 1,6 ponto percentual.
Já a discrepância em relação às bancadas eleitas é maior (3,4 pontos), em razão das coligações partidárias e sobretudo das distorções na distribuição das cadeiras da Câmara entre os Estados.
Na década de 90, o PT era mais forte no Sul e no Sudeste. Com 60% do eleitorado, as regiões tinham 49,6% das vagas na Câmara. Daí por que o partido conquistava menos cadeiras que votos.
O crescimento nos anos posteriores ocorreu, principalmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que têm proporcionalmente mais vagas. Em 2006, a legenda conseguiu mais cadeiras que votos.
O PT também chegou aos grotões. Em 1993, estava presente de forma organizada em cerca de 40% das cidades; em 2009, em 96%.
Fonte: Ascom
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