Domingo, 11 de setembro de 2016 - 17h33

Da Rede Brasil Atual – O ato "Ocupe a Paulista, Fora, Temer e Diretas Já", que reúne hoje (11) aproximadamente 50 mil pessoas na Avenida Paulista, segundo os organizadores, começa uma caminhada em direção ao Parque do Ibirapuera, a dois quilômetros de distância. Por volta das 17h15, a Polícia Militar começou a usar violência contra os manifestantes e os discursos das lideranças no caminhão de som tentavam encorajar as pessoas a não abandonarem o protesto por medo da repressão.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) reagiu: "Não adianta provocar, não vamos sair da rua até derrubar os golpistas. São Paulo é um exemplo de luta. Precisamos dizer a eles que precisam passar por cima dos nossos cadáveres para entregar a nação aos interesses internacionais".
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) desceu do carro de som para intervir na confusão entre policiais e manifestantes.
A manifestação faz parte de um calendário intenso de atividades em todo o país contra as propostas já reveladas pelo governo Michel Temer que atacam direitos dos trabalhadores.
O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, cobrando a saída do presidente Michel Temer e de "todos os que defendem retrocessos e políticas que são para retirar direitos". O dirigente cutista lembrou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela por 20 anos os investimentos em áreas como saúde e educação, vai representar o desmonte do estado e das políticas públicas.
"Derrotar o golpe e os projetos golpistas são necessidades: reforma da Previdência, PEC 241, a trabalhista", disse, reforçando a todos que no próximo dia 22 será realizado um grande ato nacional contra o governo Temer e suas propostas: "Vamos parar o Brasil", avisou.
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, iniciou seu discurso ironizando a fala do presidente Michel Temer, que, em declaração na China, minimizou a importância dos protestos contra seu governo: "Estamos novamente as 40 pessoas que insistem em gritar 'Fora, Temer'. Ele unificou o país contra ele. Este governo é ilegítimo e queremos eleições Diretas já. Este é o momento de resistência. Se os golpistas se consolidarem, o preço será caro", disse
Do alto do caminhão de som, Boulos conclamou as pessoas: "Temos uma responsabilidade histórica. Aqui é o momento de falar 'Fora, Temer' e 'Fora, Cunha'", disse, sob a reação eufórica dos manifestantes. Ele lembrou do golpe militar armado por Augusto Pinochet que tirou o presidente chileno marxista Salvador Allende do poder em um mesmo 11 de setembro (1973).
Para o presidente do PT, Rui Falcão, este "governo usurpador" mostra seu caráter anti-povo. "Querem entregar a Petrobras para grandes grupos internacionais", disse, em referência ao Projeto de Lei do Senado 131/2015, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que retira da Petrobras condição de operadora única do pré-sal.
"Primeiramente, fora, Temer, e amanhã, fora, Cunha", disse o prefeito de São Paulo, candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), afirmando que o que está em jogo no país é que querem suprimir direitos e conquistas de 1988 (Constituição Federal).
Haddad lembrou que Temer, quando secretário de Segurança de São Paulo, atacou manifestantes. "E hoje estamos aqui novamente e não sairemos das ruas", avisou.
A deputada federal Luiza Erundina, candidata do Psol à prefeitura de São Paulo, afirmou que a sociedade brasileira não aceita mais estes facínoras. "O que vai mudar é o povo na rua. O povo deve se manter resistente e não sair das ruas enquanto não derrubarmos muitos canalhas e revertermos os retrocessos que estão minando direitos conquistados a duras penas nos últimos anos", disse. "Não vamos sair das ruas até derrubarmos o último golpista", disse.
Erundina mencionou a votação de amanhã (12) sobre a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Amanhã cai o Cunha. Pode chorar. Amanhã, depois de muita angústia, cai o Cunha."
A deputado emendou: "Nós, mulheres, não vamos aceitar um direito a menos. O Temer não sabe contar. Milhões querem a preservação das conquistas. Fora, Cunha, fora, Temer", encerrou.
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