Terça-feira, 29 de setembro de 2009 - 19h48
O presidente do Senado, José Sarney, recebeu hoje (29) um manifesto em defesa do MST. O documento foi entregue pelos senadores e deputados do PT, do PC do B e PSOL e por representantes de organizações de defesa dos pequenos produtores rurais, o bispo emérito de Goiás dom Tomás Balduíno e o novo presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas.
Estiveram presentes à entrega do manifesto a Sarney, no gabinete da presidência do Senado, os senadores João Pedro (PT-AM), Fátima Cleide (PT-RO), Serys Slhessarenko (PT-MT) e José Nery (PSOL-PA), a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) e o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), o escritor Hamilton Pereira (com pseudônimo Pedro Tierra) e Zaré Brum Soares, assessor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
Assinado por dezenas de representantes de organizações brasileiras e estrangeiras que defendem o direito à terra, o manifesto conta também com a adesão de historiadores, jornalistas, cientistas políticos, professores universitários, lideranças partidárias, movimentos sociais e intelectuais.
“Em um país em que 1% da população tem a propriedade de 46% do território, defendida por cercas, agentes do Estado e matadores de aluguel, não podemos considerar uma República, Menos ainda uma democracia”, destaca o documento. O manifesto critica a "elite rural brasileira" e a bancada de deputados e senadores ligada ao setor rural, que "sempre ataca o MST" e impede qualquer tentativa de mudar a lei que trata da produtividade do campo, o que poderia aumentar a áreas consideradas improdutivas e, portanto, sujeitas à desapropriação para a reforma agrária.
Para a senadora Fátima Cleide (PT-RO), o MST tem sido perseguido em razão da histórica ousadia de questionar o monopólio da terra. “Por isso é vítima de crescente criminalização”, disse.
Ao receber o documento, o senador José Sarney disse que os brasileiros precisam fazer uma reflexão sobre os problemas do campo e lamentou que a sociedade não tenha atualizado sua legislação sobre o assunto.
Dom Tomás Balduíno criticou a possível criação da CPI mista do MST, apresentada pela senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu (DEM). O requerimento da CPMI ainda não foi lido em sessão do Congresso, ou seja, ela ainda não foi criada oficialmente.
Fonte: Mara Paraguassu
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