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Política - Nacional

Parcela da dívida pública detida por estrangeiros quadruplica em um ano


Agência O Globo BRASÍLIA - A parcela da dívida pública interna detida por estrangeiros foi quadruplicada, um ano após a concessão de incentivos fiscais pelo governo. O Tesouro Nacional informou que essa participação atingiu 3,6% do total da dívida, em março deste ano, ante os 0,9% que representavam em fevereiro de 2006, quando os benefícios entraram em vigor. Acompanhando outros países emergentes, o governo brasileiro passou a isentar de Imposto de Renda sobre o rendimento as aplicações externas diretas em títulos públicos federais. " Temos sentido um forte interesse do investior estrangeiro " , comentou o novo coordenador-geral da Dívida Pública, Guilherme Pedras, acrescentando que não há metas nesse tipo de captação. Comparado a outros emergentes, o nível de participação na dívida do Brasil ainda é pequeno, admitiu ele. Segundo dados do Tesouro, os estrangeiros já detém " entre 10% e 12% " da dívida do México; cerca de 17% na Turquia e 30% do endividamento da Hungria. " O Brasil ainda tem um caminho a trilhar, se quiser seguir outros emergentes " , comentou o coordenador de planejamento da Dívida Pública, Otávio de Medeiros. Pelos dados do Tesouro, em março o estoque a dívida pública mobiliária federal interna somava R$ 1,142 trilhão, com a participação dos estrangeiros equivalente a cerca de R$ 41,1 bilhões. Ao falar sobre a administração do endividamento federal no mês passado, Pedras chamou a atenção para a redução gradativa no custo médio de refinanciamento dos papéis da União. A taxa média acumulada sobre a dívida interna em 12 meses caiu de 14,53% em fevereiro, para 14,19% em março, ainda acima da Selic, que estava em 12,75% anuais. Segundo ele, o custo deve cair gradativamente, seguindo a trajetória de queda da Selic, mas só deve ser sentido mais significativamente a partir do segundo semestre do ano. Pedras lembrou que existem títulos emitidos no passado, quando o juro básico era mais alto, que são parte do saldo da dívida e continuarão a pressionar o custo geral. (Azelma Rodrigues | Valor Online)

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