"Inicialmente, a empreiteira negociava um acordo para 53 executivos, entre eles o ex-presidente e herdeiro do grupo baiano, Marcelo Odebrecht, preso há um ano e quatro meses em Curitiba. No decorrer das conversas, eles trouxeram informações que incluíram outros funcionários do grupo. Os procuradores sugeriram, então, que esses citados relatassem os fatos dos quais participaram", informa a reportagem.
Se esse número se confirmar, pouca coisa sobrará do sistema político brasileiro. Depois da delação, a Odebrecht deve ainda publicar um pedido de desculpas à sociedade brasileira.
"Nas conversas preliminares, políticos de vários partidos foram mencionados, entre eles o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, o ministro tucano José Serra (Relações Exteriores), governadores e parlamentares. Todos negam irregularidades", diz o texto.

Sábado, 20 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)


