Sexta-feira, 23 de novembro de 2007 - 10h50
Deborah Souza
Agência Brasil
Brasília - A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) defende que o Brasil adote um modelo mais simplificado para a destinação correta dos resíduos hospitalares. A entidade considera muito complexas as determinações contidas na resolução brasileira que dispõe sobre a separação e descarte dos resíduos contaminados.
No dia 8 de novembro, a Abrelpe realizou o I Encontro Técnico de Resíduos de Saúde, em Campinas (SP), onde reuniu 200 profissionais do setor, para discutir a questão do impedimento da gestão segura do lixo hospitalar.
O coordenador de Assuntos Jurídicos e Institucionais da Abrelpe, Carlos Silva, destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o país não dispõe de uma legislação nacional para tratar de resíduos sólidos. "Enquanto isso, diversos órgãos vem expedindo normativas, resoluções e muitas vezes na contramão do que vem sendo praticado no mundo".
Segundo a Abrelpe, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que esse tipo de resíduo seja separado no momento de sua geração, ou seja, nos hospitais, nas clínicas de atendimento da saúde humana e animal, nos laboratórios de análises, entre outros pontos de geração, apenas em duas categorias, resíduos contaminados e não contaminados.
Para Silva, a legislação Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obriga as instituições de saúde a dividir os resíduos em cinco grupos, que por sua vez são divididos em mais alguns subgrupos, além de tomar muito tempo, impõe aos profissionais da saúde uma sobrecarga de responsabilidade.
"Eles são profissionais da saúde e têm que ter a sua doação exclusiva, com o foco prioritário no atendimento à saúde e não de se preocuparem com a separação, onde colocar o algodão, a seringa e assim por diante"
Um levantamento que a Abrelpe realizou em 2005, apontou que no Brasil são geradas mil toneladas, por dia, de resíduos de saúde, sendo que deste total apenas 290 toneladas/dia (29%) são tratadas adequadamente. Doenças como hepatite e tuberculose podem ser transmitidas por intermédio dos agentes que ficam em resíduos contaminados, oferecendo risco a saúde humana e ao meio ambiente
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