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Política - Nacional

Novo governo começa com Ministério velho


Agência O Globo BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva toma posse com o Ministério velho, mas, mesmo depois da reforma prometida para o início de fevereiro, o primeiro escalão do governo não sofrerá mudanças fundamentais. Dos mais de 30 ministérios e secretarias nacionais, o presidente deve pôr apenas 12 na mesa de negociação com os partidos aliados que formam o governo de coalizão. E várias dessas pastas devem ficar com os atuais ministros e seus partidos. Novidades poderão ficar restritas a algumas da área econômica, como Agricultura e Desenvolvimento e Comércio Exterior. Assim que voltar de um período de dez dias de férias, em 15 de janeiro, Lula retoma as negociações com os presidentes dos partidos da coalizão. Até lá, a equipe palaciana estará completando um levantamento da atual participação dos aliados no governo. É a partir dessa radiografia que ele decidirá a presença deles no segundo mandato. - O presidente vai avaliar toda a estrutura de governo. Ele pediu um estudo sobre isso - confirmou Tarso Genro, das Relações Institucionais. Lula confidenciou que deseja ganhar tempo para fazer a reforma ministerial. Quer ter a noção exata do tamanho de cada partido e dos votos que vai poder contar no Congresso em cada legenda. - Como está havendo troca partidária de deputados, eu preciso saber o real tamanho de cada partido. Posso escolher hoje um ministro de um partido que em fevereiro pode ficar sem deputado - exagerou Lula em sua explicação. Os 12 ministérios que devem entrar na cota dos aliados são: Saúde, Cidades, Transportes, Integração Nacional, Previdência Social, Minas e Energia, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Comunicações, Esportes, Cultura e Turismo. Alguns ministros estão praticamente confirmados: Gilberto Gil (PV), na Cultura; Hélio Costa (PMDB), nas Comunicações, e Walfrido Mares Guia (PTB), no Turismo. Este último pode ir para o PSB. PT continuará a ter a maior cota de ministérios O mapa da reforma já está na cabeça de Lula, mas ele deve esperar a solução de alguns entraves políticos, como a disputa pela presidência da Câmara. - O Lula não deve fazer nada apressado. O primeiro passo foi cuidar do arranjo político no Congresso. Só agora ele vai cuidar do arranjo do governo - disse o governador Jorge Viana (PT-AC), cotado para a pasta das Relações Institucionais. Algumas pastas estão vetadas na negociação política. Lula decidiu manter em sua cota os ministérios palacianos (Casa Civil, Relações Institucionais e Secretaria Geral da Presidência), os da área econômica (Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento e Comércio Exterior e Banco Central), além das pastas técnicas como Educação, Justiça, Controladoria Geral da União e Relações Exteriores. A cota petista deve continuar a ser a maior, mas o partido não vai ampliar espaços perdidos no rastro das crises políticas, como a pasta da Saúde. O partido deve ficar com os ministérios do Desenvolvimento Social, Educação, Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Meio Ambiente. O PMDB, maior aliado, deverá ficar com Cidades e Saúde ou Integração Nacional.

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