Quinta-feira, 20 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política - Nacional

Nomes tradicionais da política brasileira deixarão o Senado em 2011



 
Marcos Chagas e Iolando Lourenço
Agência Brasil

Brasília - Nomes tradicionais da política brasileira como Marco Maciel (DEM), Tasso Jereissati (PSDB), Heráclito Fortes (DEM), Aloízio Mercadante (PT) e Arthur Virgílio (PSDB), entre outros, deixarão o Senado a partir de fevereiro de 2011, já que não se reelegeram nesse domingo (3). No caso de Mercadante, ele disputou o governo de São Paulo e perdeu em primeiro turno para Geraldo Alckmin (PSDB).

Maciel, por exemplo, foi eleito senador pela primeira vez em 1983. O parlamentar, oriundo da Arena, participou ativamente do processo de redemocratização do país e ocupou cargos importantes nesse período como ministro do governo Sarney e vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por dois mandatos.

Os tucanos Arthur Virgílio e Tasso Jereissati, que tentaram a reeleição ao Senado, foram nos oito anos de governo Lula alguns dos mais combativos parlamentares de oposição. Ambos participaram de articulações de votação de temas importantes no Senado, como a derrubada da Contribuição sobre a Movimentação Financeira (CPMF).

O Senado também perderá parlamentares importantes da base governista, que deixaram seus mandatos para concorrer a governos estaduais, como Aloízio Mercadante (PT-SP), Ideli Salvatti (PT-SC) e Hélio Costa (PMDB-MG). Mercadante é o atual líder do partido e já ocupou a liderança do governo na Casa.

Salvatti, por sua vez, era líder do governo no Congresso, responsável pela articulação para aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), no primeiro semestre. Caso permaneça no cargo ao retornar para o fim de mandato, terá como missão negociar a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária (LOA) para o próximo governo.

O candidato derrotado ao governo de Minas, Hélio Costa (PMDB-MG), é outro senador que ocupou cargos estratégicos no governo Lula. Foi, por exemplo, ministro das Comunicações, quando coordenou a implantação do sistema de sinal digital no país.

Em contrapartida, o Senado ganha nomes importantes na nova legislatura e terá a representação de três ex-presidentes: José Sarney (PMDB-AP), Fernando Collor (PTB-AL) e Itamar Franco (PPS-MG). Também foram eleitos nomes de peso como Aécio Neves (PSDB), ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Outros ex-governadores que assumirão vagas no Senado são Roberto Requião (PMDB-PR), Eduardo Braga (PMDB-AM), Blairo Maggi (PR-MT), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Jorge Viana (PT-AC) e Ivo Cassol (PP-RO).

Outro nome importante na renovação do Senado é o de Marta Suplicy (PT-SP), ex-prefeita de São Paulo. No início do segundo mandato, Marta foi ministra do Turismo do governo Lula. Ela deixou o primeiro escalão do governo para disputar, em 2008, a prefeitura de São Paulo, quando perdeu para Gilberto Kassab (DEM).

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 20 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Maurício Carvalho defende isenção do imposto de renda para professores em audiência pública na Câmara

Maurício Carvalho defende isenção do imposto de renda para professores em audiência pública na Câmara

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira (12), audiência pública para debater o Projeto de Lei 165/2022, que prop

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia  - (SINSEMPRO) realizou Eleições  para a escolha da nova d

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre

Gente de Opinião Quinta-feira, 20 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)