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Política - Nacional

No Senado, oposição critica cortes no Orçamento


 
Mariana Jungmann

 Agência Brasil

Brasília - O governo federal errou nas áreas em que fez cortes no Orçamento, disse hoje (28) o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Para o parlamentar, é uma contradição os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, anunciarem cortes em programas de desenvolvimento como o Minha Casa Minha Vida e não mexerem na estrutura dos 37 ministérios que compõem o governo.

“Tem que cortar aquilo que foi gasto além da capacidade real do país. No meu entender, cortaram errado. Ao mesmo tempo em que cortaram verbas do Ministério das Cidades, destinadas a saneamento e à moradia, deixa-se uma estrutura inchada de governo, com 37 ministérios. E a presidenta anuncia a criação de mais um”, criticou o senador tucano.

De acordo com Aloysio Nunes, os cortes são necessários em razão dos gastos excessivos do fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o parlamentar disse que eles poderiam ser feitos em outras áreas, onde há “gastos inúteis”, como no funcionalismo público e no funcionamento do próprio governo. Segundo o senador, a oposição deverá dificultar esses cortes, votando contra aqueles que precisarem de medidas legislativas para se concretizarem.

Já o senador Paulo Paim (PT-RS), aliado do governo, disse não ter ficado preocupado com os cortes em benefícios previdenciários – área na qual atua no Congresso. Ele tem negociado com o governo a formação de uma comissão para propor alternativas ao fator previdenciário e uma política permanente para os aposentados e disse estar confiante que isso não será prejudicado pelo aperto fiscal.

“Sempre tenho dito que a Previdência é superavitária. No momento, é mais importante a política do salário mínimo que foi aprovada, manter a inflação sob controle e garantir um norte para a questão dos aposentados. Nada disso será afetado”, disse Paim.

O senador afirmou ainda que até que a proposta sobre o fim do fator previdenciário esteja pronta para ser levada ao governo os cortes já deverão ter sido amenizados. Hoje, os ministros Mantega e Belchior detalharam que serão cortados R$ 3 bilhões em abonos e seguro-desemprego e mais R$ 2 bilhões em benefícios previdenciários.

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