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Política - Nacional

Navalha: prioridade de pagamento à Gautama no governo Garotinho


Agência O Globo RIO - De acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal 'O Globo', dois dias antes de o ex-governador Anthony Garotinho deixar o cargo, em abril de 2002, o governo do Estado do Rio efetuou pagamentos em "regime de prioridade" para a empreiteira Gautama, acusada pela Operação Navalha, da Polícia Federal, de liderar esquema de fraude em licitações no país. Os pagamentos, que somam cerca de R$ 4 milhões, eram referentes a um contrato para a construção de casas populares em Duque de Caxias. O governo Garotinho emitiu uma ordem no dia 3 de abril de 2002, em nome da Gautama, no valor de R$ 1,7 milhão. No dia seguinte, foram feitos mais 14 pagamentos com valores variados para a empreiteira, todas com a seguinte determinação: pagamento com prioridade. Garotinho deixou o governo no dia 5 de abril para concorrer às eleições presidenciais daquele ano. Ele foi substituído pela vice-governadora Benedita da Silva (PT), com quem havia brigado nos primeiros anos de governo. O contrato foi assinado em 1998, no governo Marcelo Alencar, mas, pelos dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), recebeu cinco termos aditivos na gestão de Garotinho. As autorizações de pagamento constam no Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro do Estado (Siafem). Os dados do Siafem foram levados pelo deputado estadual Alessandro Molon (PT). Nesta terça-feira, ele apresentou um requerimento ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) pedindo que o órgão investigue os pagamentos feitos à Gautama. O ex-governador Garotinho foi procurado, mas o presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab) na época em que foram realizados os pagamentos, Aluízio Meyer, foi o designado para explicar o caso. Meyer afirmou que o contrato com a empreiteira era fruto de um convênio com o governo federal. Meyer contou que a Gautama realizou as obras para as quais havia sido contratada, e que os pagamentos estavam dentro dos prazos. Ainda de acordo com Aluízio Meyer, não houve qualquer irregularidade nos repasses de recursos para a empreiteira. Ele ressaltou que o governo Garotinho ainda deixou dívidas com a Gautama ao renunciar ao cargo. Meyer, contudo, não explicou por que os ordens de pagamento determinavam "prioridade".

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