Segunda-feira, 15 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política - Nacional

Moreira Mendes: Governo não tem justificativa para vetar reajuste dos aposentados



Um dia depois de os deputados federais terem aprovado o reajuste histórico de 7,71% aos aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo, o governo contra-atacou sinalizando para um possível veto ao projeto. O próprio presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, disse que “o momento não é hora de cometer loucuras que comprometam o crescimento do país”, enquanto o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) classificou de ‘demagógica’ e ‘irresponsável’ a decisão dos parlamentares, sob o argumento de que o novo porcentual vai causar um rombo nas contas da Previdência.

O deputado Moreira Mendes, que liderou, juntamente com a bancada do PPS, um movimento na Câmara pela aprovação do benefício aos aposentados, rebateu as críticas contra o parlamento. Para ele, “o governo não tem justificativa para deixar de cumprir a decisão da Câmara dos Deputados”, decisão esta que, na sua opinião, vai ser referendada pelo Senado.

“É um avanço, considerando que o governo não queria nem mesmo seis por cento (de reajuste). Mas ainda é pouco. Porém foi o que conseguimos agora”, disse ele. A decisão da Câmara - prosseguiu o deputado - é um desafio para o governo. “Porque não apenas o PPS, o Democratas e o PSDB votaram pelo reajuste. Muitos deputados que compõem a bancada de sustentação do governo federal também votaram a favor do projeto. E agora há informações de que o presidente Lula vai vetar o projeto. Quero ver!”, desafiou.

Moreira acrescentou, ainda, que mais importante que o reajuste das aposentadorias e pensões foi a quebra do chamado fator previdenciário (a fórmula que reduz, na maioria das vezes, os valores dos benefícios da Previdência em relação ao salário de contribuição). “A quebra do fator previdenciário é uma conquista duradoura”, defendeu.

Ficha limpa

Outra matéria importante aprovada pelos deputados nessa quarta-feira (4) foi o chamado projeto Ficha Limpa, que proíbe as candidaturas de pessoas condenadas pela justiça. A diferença entre o texto aprovado e a proposta original (apresentada pela população) é que o novo projeto permite que candidatos considerados inelegíveis recorram a um tribunal superior, e possam disputar as eleições.

O deputado Moreira Mendes, que apóia a proposta e votou pela sua aprovação, avalia que “o projeto como um todo é bom para a cidadania, é bom para o Brasil e bom para o processo eleitoral”.

Fonte: Claudivan Santiago
 

Gente de OpiniãoSegunda-feira, 15 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia  - (SINSEMPRO) realizou Eleições  para a escolha da nova d

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre

STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados

STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do

Gente de Opinião Segunda-feira, 15 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)