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Política - Nacional

Moreira Mendes: Governo não tem justificativa para vetar reajuste dos aposentados



Um dia depois de os deputados federais terem aprovado o reajuste histórico de 7,71% aos aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo, o governo contra-atacou sinalizando para um possível veto ao projeto. O próprio presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, disse que “o momento não é hora de cometer loucuras que comprometam o crescimento do país”, enquanto o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) classificou de ‘demagógica’ e ‘irresponsável’ a decisão dos parlamentares, sob o argumento de que o novo porcentual vai causar um rombo nas contas da Previdência.

O deputado Moreira Mendes, que liderou, juntamente com a bancada do PPS, um movimento na Câmara pela aprovação do benefício aos aposentados, rebateu as críticas contra o parlamento. Para ele, “o governo não tem justificativa para deixar de cumprir a decisão da Câmara dos Deputados”, decisão esta que, na sua opinião, vai ser referendada pelo Senado.

“É um avanço, considerando que o governo não queria nem mesmo seis por cento (de reajuste). Mas ainda é pouco. Porém foi o que conseguimos agora”, disse ele. A decisão da Câmara - prosseguiu o deputado - é um desafio para o governo. “Porque não apenas o PPS, o Democratas e o PSDB votaram pelo reajuste. Muitos deputados que compõem a bancada de sustentação do governo federal também votaram a favor do projeto. E agora há informações de que o presidente Lula vai vetar o projeto. Quero ver!”, desafiou.

Moreira acrescentou, ainda, que mais importante que o reajuste das aposentadorias e pensões foi a quebra do chamado fator previdenciário (a fórmula que reduz, na maioria das vezes, os valores dos benefícios da Previdência em relação ao salário de contribuição). “A quebra do fator previdenciário é uma conquista duradoura”, defendeu.

Ficha limpa

Outra matéria importante aprovada pelos deputados nessa quarta-feira (4) foi o chamado projeto Ficha Limpa, que proíbe as candidaturas de pessoas condenadas pela justiça. A diferença entre o texto aprovado e a proposta original (apresentada pela população) é que o novo projeto permite que candidatos considerados inelegíveis recorram a um tribunal superior, e possam disputar as eleições.

O deputado Moreira Mendes, que apóia a proposta e votou pela sua aprovação, avalia que “o projeto como um todo é bom para a cidadania, é bom para o Brasil e bom para o processo eleitoral”.

Fonte: Claudivan Santiago
 

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