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Política - Nacional

Moreira compara programa de casas populares do governo ao Fome Zero



O deputado federal Moreira Mendes, vice-líder do PPS na Câmara, afirmou que o programa para construção de um milhão de casas populares, lançado oficialmente nesta terça-feira pelo governo federal, é mais uma medida com fins estritamente eleitoreiros. O novo programa, segundo ele, tem as mesmas características do Fome Zero, que, assim com a proposta de criação de 10 milhões de empregos – lançada na campanha presidencial de 2002 pelo então candidato Luis Inácio Lula da Silva, do PT (Partido dos Trabalhadores) -, nunca saiu do papel.

“Enquanto plano escrito no papel – que recebe qualquer coisa – é uma maravilha. Construir um milhão de casas populares é o sonho de qualquer governo. Agora a realidade é completamente diferente. Esse é um plano que não tem pé nem cabeça”, criticou.

 Moreira disse que, apesar de considerar a idéia positiva para o país – em razão do grande déficit habitacional -, o programa apresentado pelo governo ainda é bastante vago, carecendo, portanto, de um maior detalhamento, sobretudo no que diz respeito à origem dos recursos a serem aplicados nas obras. “O governo diz apenas que vai construir um milhão de casas e que vai gastar trinta e quatro bilhões de reais, considerando os investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), dos estados, entre outras coisas. Isso é mais uma artimanha para levantar novamente o prestígio do presidente da República perante a opinião pública – que já começa a cair - do que propriamente uma realidade, o que lamento profundamente”.

O PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, de acordo com Moreira Mendes, é outro péssimo exemplo de projetos do governo petista que têm mais propaganda do que resultados práticos. “O PAC é noventa e cinco por cento propaganda, e apenas cinco por cento realidade, triste realidade. Porque nenhuma das obras sai do papel, e as poucas que saem não são custeadas com recursos públicos, são feitas com recursos privados, como as duas usinas hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, que estão no PAC e estão sendo feitas com investimentos privados”, concluiu.

Fonte: Claudivan Santiago

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