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Política - Nacional

Ministros e Cassol serão convocados para acabar o foco de guerrilha da LCP, diz Amorim



 
A Comissão de Agricultura da Câmara sentiu-se desconsiderada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, por não ter participado hoje da audiência que discutiu o domínio de áreas do grupo armado denominado Liga dos Camponeses Pobres (LCP) em Rondônia. A informação é do deputado federal Ernandes Amorim (PTB), um dos autores da solicitação da audiência.

Por essa razão, e pela tentativa do deputado federal Anselmo de Jesus (PTB) de desqualificar o trabalho dos setores de segurança pública no Estado, tachando de "fantasia" as denúncias contra a LCP, a Comissão de Agricultura vai convocar, na próxima semana, segundo Amorim, os ministros Tarso Genro (Justiça), Nelson Jobim (Defesa), Paulo Lacerda, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o governador Ivo Cassol (sem partido) na tentativa de se construir uma resolução para esse caso.

Para o deputado, o levantamento feito pelos órgãos de Segurança e Justiça em Rondônia comprova a ação criminosa e terrorista do LCP no Estado.

"Para a maioria dos membros da Comissão de Agricultura essa é uma situação grave e precisa de resposta à altura e de forma rápida. Isso não é faz de conta nem fantasia: é coisa séria. Não se pode chamar de fantasia um trabalho dos setores de segurança e da Justiça de Rondônia que atesta o assassinato de 30 pessoas, praticadas por esse grupo armado e criminoso. Esse mesmo grupo foi investigado em Minas Gerais e no Pará e tem gente alegando que não tem motivos para que a PF e Governo Federal tome as mesmas providências no Estado. É estranho", reclamou o deputado.

Ainda segundo ele, está claro que a LCP usa o terrorismo como prática e age "sob a tutela" do Incra em Rondônia "uma situação inadmissível por se tratar de uma região com problemas de regularização fundiária".

Hoje mesmo, Amorim requereu à presidência do Incra, ao Tribunal de Contas da União e a Corregedoria, os repasses e convênios celebrados pelo órgão em Rondônia, desde 2003, com os denominados movimentos, entre os quais, a LCP. Na audiência ele tomou conhecimento de que é a própria direção do Incra em Rondônia que tem "financiado" grupos com alimentação e "outra infra-estrutura". Para Amorim, a atuação da LCP extrapolou "todas as esferas" e precisa de uma ação urgente do próprio governo federal.

Fonte: Yodon Guedes

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