Quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012 - 18h34
Carolina Pimentel
Agência Brasil
Brasília – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, está convencido de que não haverá greves de policiais militares em outros estados, como ocorre na Bahia. Na avaliação de Cardozo, o movimento nacional perdeu força após a divulgação de conversas telefônicas entre grevistas baianos e policiais e políticos com o intuito de radicalizar a paralisação.
“O que estamos sentindo é que, depois dos acontecimentos dos últimos dias, há um refluxo do movimento. Acredito que muitos policiais que queriam apenas fazer a reivindicação por salários perceberam que algumas lideranças, que estavam tentando articular um movimento nacional, estavam tentando associá-los à prática de atos de vandalismo e crimes, que são inaceitáveis”, disse o ministro à Agência Brasil.
“Aquilo que era uma suspeita para alguns transformou-se em certeza. Há uma clara vinculação de alguns líderes do movimento grevista da Bahia e de outros estados com a prática de atos de vandalismo e criminosos, atos absolutamente injustificáveis. Não se aceita o crime por parte de ninguém. Quando vem de policiais que têm suas armas pagas pelo povo para dar proteção ao povo, fazer com que essas armas sejam utilizadas para ameaçar é algo que não pode ser aceito por ninguém”, acrescentou.
No interior de Pernambuco, a presidenta da República, Dilma Rousseff, disse que ficou "estarrecida" ao ouvir as gravações telefônicas dos líderes dos policiais amotionados em Salvador, divulgadas ontem (8) pela TV Globo. E, assim como a presidenta, Cardozo também é contra a anistia dos policiais que cometeram crimes durante o motim, como depredação do patrimônio público e incitação à greve. “Quem cometeu atos ilícitos tem que responder [por eles]”, reforçou o ministro.
Com relação à segurança da capital baiana, que vive a expectativa de receber milhares de pessoas para o carnaval, Cardozo assegurou que os 4,5 mil homens das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal continuarão na Bahia “o tempo que for necessário" e que não há data para a saída dos militares.
Em caso de greve da polícia em outros estados, como no Rio de Janeiro, o ministro garantiu o envio das tropas. “Se houver alguma situação em qualquer estado, o governo federal terá condições de enviar tropas para garantir a segurança da população”.
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