Domingo, 29 de agosto de 2010 - 10h59
Elaine Patricia Cruz
Agência Brasil
Brasília - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse na manhã de hoje (29), em São Paulo, que falta clareza e decisão política para estabelecer alternativas que acabem com as queimadas, que ocorrem principalmente nesta época do ano.
“Acho que o problema das queimadas tem uma coisa grave: é a falta de clareza e de decisão política. As pessoas dão, o tempo todo, a sinalização errada para a sociedade”, ressaltou. Segundo ela, o que ocorre é que os discursos sobre o tema sempre tentam colocar o agronegócio em oposição às florestas, ignorando as novas tecnologias.
“Quando você tem uma atitude clara de que podem ser lançadas novas tecnologias para substituir o fogo e, inclusive, para a renovação de pastagem, se terá um outro resultado. Boa parte dessa fumaça vem do uso do fogo para renovação de pastagem quando já se tem a tecnologia que permite fazer essa renovação sem o uso do fogo”, argumentou.
Marina reuniu-se hoje (28), em São Paulo, em um café da manhã com economistas, sociólogos e outras pessoas responsáveis pela criação de sua plataforma de governo. Segundo ela, a reunião serviu para discutir o programa e as percepções sobre a sua campanha política.
Ao abordar a falta de estrutura dos aeroportos brasileiros, Marina cobrou a elaboração de um marco regulatório para o setor, inclusive com parceiras público privadas. “Temos um problema grave em relação à infraestrutura no Brasil por falta de planejamento e de um plano. O sistema aeroportuário é uma dessas questões de grande preocupação, sobretudo nesse momento em que estamos vivendo em relação aos grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas”, disse.
Segundo Marina, a solução para “essa situação de quase descontrole” passa pelo estabelecimento de um marco regulatório adequado para esse setor, com uma parceria entre os investimentos públicos e privados.
Neste domingo, a candidata voltou a comentar sobre a quebra de sigilo fiscal de alguns integrantes do PSDB pela Receita Federal. Segundo ela, este assunto não é um problema de campanha, mas de Justiça. E o Ministério da Fazenda, ressaltou Marina, deveria se pronunciar sobre o caso. “Onde já se viu mais de 40 pessoas envolvidas na quebra de informações sigilosas que devem ser respeitadas pela legislação brasileira e tributária e não se tem uma palavra do Ministério da Fazenda, do ministro da Fazenda (Guido Mantega), em relação a um caso como esse?”, disse.
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