Terça-feira, 25 de agosto de 2015 - 06h02
A Polícia Federal prendeu ontem segunda-feira (24) 21 pessoas investigadas pela Operação Madeira Limpa, que desarticou um esquema criminoso de desmatamento e exploração ilegal de madeira em assentamentos no oeste do estado do Pará. Dois madeireiros estão foragidos. Entre os presos, estão servidores públicos dos três níveis de governo e madeireiros. Todos são suspeitos de coagir assentados para retirar madeira ilegal em terras públicas
As prisões ocorrreram no Pará, em Santa Catarina e no Amazonas. Foram também cumpridos 37 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos carros de luxo, jet skis, documentos e computadores, que serão analisados. Segundo o Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA), entre os presos estão servidores públicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e da Secretaria de Meio Ambiente do município de Óbidos.
De acordo com o MPF, a quadrilha agia em núcleos coordenados: os que atuavam no Incra coagiam trabalhadores rurais a aceitar a exploração ilegal de madeira dos assentamentos do oeste do Pará, em troca da manutenção de direitos básicos, como o acesso a créditos e a programas sociais. Os demais asseguravam as derrubadas ilegais e a circulação da madeira no mercado por meio de papéis fraudados.
O superintendente substituto do Ibama no Pará, Alex Lacerda, disse que será aberto um processo administrativo diciplinarcontra os quatro servidores do órgão presos na operação e também para apurar se a outros funcionários envolvidos.
Segundo Lacerda, o Ibama colaborou com a Polícia Federal. “Todas as viaturas são monitoradas por GPS, tenho em tempo real aonde as viaturas andam e o tempo que elas ficam paradas. Percebemos que alguns desses servidores usaram as viaturas do Ibama para entrar em serrarias onde não havia ordens de fiscalização para aquele momento”, disse Lacerda, ressaltando que se o instituto concluir que houve responsabilidade dos servidores, eles poderão ser demitidos.
Por meio de nota, o Incra disse que apoia a investigação policial, que afastou os servidores suspeitos e abriu procedimento administrativo interno para averiguar a responsabilidade dos envolvidos nas acusações. “O Incra reitera o compromisso com a melhoria dos seus processos de trabalho, com a modernização tecnológicas e com o aperfeiçoamento dos órgãos internos de controle”.
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