Quarta-feira, 13 de julho de 2016 - 15h01

Pernambuco 247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou o presidente interino, Michel Temer, durante discurso em Caruaru, Agreste pernambucano, de esfaquear a presidente Dilma Rousseff "pelas costas". "Eu perdi uma eleição para governador e duas eleições para presidente e em momento nenhum falei em golpe. Eu me preparei. Se Temer tem algo de democrático, ele deveria se preparar e lançar sua candidatura em 2018, mas ele sabendo que não ganharia as eleições, preferiu dar uma facada nas costas de Dilma e chegar por trás na Presidência da República, disse.
Segundo Lula, Temer agiu como os militares em 1964, quando derrubaram o governo democraticamente eleito e implantaram uma ditadura no País. A passagem de Lula por Caruaru é a penúltima etapa de sua viagem a Pernambuco. Em mais um sinal de sua candidatura à presidência, seja agora ou em 2018, Lula afirmou que essa viagem, que também passou pela Bahia, lhe deu "vontade de voltar a viajar pelo País".
Antes de almoçar com militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o ex-presidente voltou a dizer que a população tem que pressionar os senadores para que votem contra o impeachment. "Para Dilma não sofrer impeachment, ela precisa de 28 votos e até agora ela tem 22. Portanto, precisamos convencer os 6 senadores restantes que o voto dela foi tão democrático quanto o que eles receberam nas eleições", afirmou. Ele pediu que os eleitores enviem mensagens pelo Whatsapp para os senadores como forma de pressão.
Lula aproveitou a ocasião para alfinetar o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que foi ministro da Integração nacional do governo Dilma. Segundo Lula, FBC passou a apoiar o impeachment após Temer assegurar um ministério para o filho, o deputado federal Fernando Filho (PSB-PE). "O povo desse estado votou em senador que foi ministro de Dilma e está votando contra ela. Bastou que o Temer desse um cargo para o filho dele. Então vocês têm que mandar WhatsApp para cada senador. É assim que a gente vai ganhar essa parada. Para ele saber que nunca mais vai receber o voto do povo para ser senador", disse. Fernando Filho é o atual ministro das Minas e Energia do governo Temer.
Lula disse também que as elites nacionais não aceitam as mudanças implantadas pela esquerda no País nos últimos anos e que permitiram a ascensão das camadas mais pobres da população. "Estão incomodados que o filho do agricultor e da empregada doméstica estão na universidade. O que eles não sabem é que nós não somos de açúcar, nós não derretemos. O que eles não sabem é que nós nascemos para lutar e consagrar as conquistas da democracia brasileira", afirmou. Segundo ele, a elite acha que o poder é só para ela e que a mulher deve ser tratada apenas como objeto de cama e mesa e não como presidente da República.
Ainda nesta quarta-feira, Lula seguirá para o Recife, onde participará de um ato público em defesa da democracia e contra o golpe no Pátio de São Pedro, no centro da capital pernambucana. Em seguida, o ex-presidente retornará a São Paulo.
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