Terça-feira, 7 de outubro de 2008 - 07h25
Carolina Pimentel e Mylena Fiori
Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos parlamentares aliados para acelerarem a votação da reforma tributária e do Fundo Soberano. O apelo foi feito em reunião com o Conselho Político hoje (6) no Palácio do Planalto.
Segundo participantes da reunião, o governo acredita que, com esses projetos, pode garantir o ritmo de crescimento da economia. "Tudo aquilo que está ao nosso alcance para garantir um ritmo de crescimento e uma condição positiva da economia deve ser feito. O presidente fez esse pedido", disse o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS).
Na avaliação do líder, com a aprovação da reforma tributária e do Fundo Soberano, o governo vai enviar sinais positivos para o mercado internacional. Segundo ele, a reforma, por exemplo, pode acelerar em 10% o ritmo de crescimento da economia.
A expectativa, conforme Fontana, é de aprovar a reforma ainda este ano. Nas próximas duas semanas, a reforma deve ser votada na Comissão Especial da Câmara, e, após o segundo turno das eleições municipais, no dia 26, a proposta deve ser levada para apreciação do plenário da Câmara.
Quanto ao Fundo Soberano, a previsão de Fontana é votar nas próximas duas semanas, já que a proposta tranca a pauta de votações da Câmara, junto com as MPs 435 e 436, ambas de 2008.
Já o deputado Tadeu Filipelli (PMDB-DF), foi menos otimista, e preferiu não estipular prazos para colocar a matéria em votação. Segundo ele, o texto ainda precisa de ajustes. "Ninguém, em princípio, é contra o fundo, mas a oposição levantou questões, que devem ser consideradas. O fundo não deve ser usado como instrumento de política externa, por exemplo", argumentou.
Tanto Fontana quanto Filipelli afirmaram que a equipe econômica descarta a revisão do Orçamento da União para 2009, que está em tramitação no Legislativo, por conta da crise internacional. Conforme Filipelli, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deve ir ao Congresso nos próximos dias para tranqüilizar os parlamentares em relação ao assunto.
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