Terça-feira, 11 de março de 2008 - 12h08
Yara Aquino
Agência Brasil
Brasília - Na reunião do Conselho Político hoje (11), no Palácio do Planalto, os parlamentares ouviram do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não há justificativa para que o orçamento não seja votado logo, uma vez que o governo tem maioria na Câmara e no Senado, de acordo com relato do senador Renato Casagrande (PSB-ES). A data prevista para a votação é amanhã (12).
Segundo o parlamentar, o tom da reunião foi de "preocupação" e os apelos do presidente para que houvesse a mobilização dos líderes foram "bastante enfáticos". De acordo com Casagrande, Lula argumentou que é preciso mobilizar a base aliada, principalmente no Senado.
"A reunião foi mais apelos do presidente da República para que possamos votar o orçamento, argumentando que a base tem a maioria na Câmara e no Senado, e que não há justificativa para que nós não possamos votar o orçamento", afirmou.
Casagrande disse ainda que se chegou a um ponto em que, se o orçamento não for votado, o governo terá que editar diversas medidas provisórias, o que pode atrapalhar o andamento dos trabalhos da Câmara e Senado.
O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE) afirmou que a conclusão da reunião é de que chegou a hora de "virar o jogo". "Não dá para constantemente deixarmos de exercer a maioria que o governo tem na Câmara e no Senado, não dá para ficar refém de uma minoria."
Em relação ao Anexo de Metas e Prioridades, que destina R$ 534 milhões em emendas de bancadas e individuais e que tem atrasado a votação, Casagrande afirmou que é preciso "tentar buscar um apoio em torno do anexo, tem parlamentares da oposição e do governo que defendem o anexo, tem pessoas da oposição e do governo que não querem o anexo".
Na avaliação de Maurício Rands "o fundamental é que na quarta-feira, de uma vez por todas, o orçamento seja votado".
Além do orçamento, Lula disse aos parlamentares que é fundamental aprovar a medida provisória que cria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), cujo prazo constitucional para deliberação se encerra no dia 21 de março. "O presidente falou que nesse momento espera-se que no Senado vote-se a TV pública", afirmou Rands.
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