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Política - Nacional

Lula admite endurecer legislação para combater violência nos estados


Chico de Gois - Agência O Globo e Hilda Badenes BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer nesta terça-feira que fará o que for preciso para ajudar os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo a enfrentar a violência. Se for o caso, Lula disse que trabalhará para mudar a legislação e aprimorar a punição dos culpados. Na segunda-feira, em discurso no parlatório do Palácio do Planalto, o presidente classificou de terrorismo os ataques a ônibus e delegacias no Rio na semana passada. - Não podemos tratar como crime comum gestos como aqueles que vimos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Isso significa que, se for o caso, vamos fazer mudanças na legislação. Não podemos permitir que alguém possa entrar num ônibus e tocar fogo para as pessoas morrerem e achar que isso pode ser tratado com certa normalidade - disse o presidente. Ao ser questionado se seria preciso mudanças nas penas, por exemplo, Lula respondeu: - Iremos fazer o que for preciso para que a gente acabe com esse vandalismo. Se está longe de resolver o problema de um estado como o Rio, o envio da Força Nacional de Segurança é, na opinião de especialistas ouvidos pelo GLOBO ONLINE, o símbolo maior de uma mudança de postura. Ao tomar posse para seu segundo mandato, o presidente Lula marcou uma nova posição do governo federal em relação à criminalidade nos estados, assumindo um compromisso com o Rio. O governador Sérgio Cabral, por sua vez, também abandonou a postura do casal Garotinho ao pedir ajuda. A questão agora é passar das palavras aos atos. - Todo apoio que o Rio puder obter é importante. Agora, está longe de ser suficiente para resolver o problema. É preciso que haja uma intervenção drástica nas polícias, que acabe com sua conexão com o crime - avalia Luiz Eduardo Soares, ex-secretário de segurança pública do Rio. Após pedir a ajuda imediata da Força Nacional, Cabral afirmou nesta terça-feira que deseja ver as Forças Armadas ajudando a patrulhar as ruas próximas aos quartéis. - Vou solicitar que essa presença seja extramuros, na redondeza de cada unidade. Creio que é um trabalho que as Forças Armadas possam fazer sem a necessidade de deslocamento e ao mesmo tempo reforçar a presença do policiamento nas ruas - disse Cabral. O governador de São Paulo, José Serra, afirmou, por sua vez, que está organizando um gabinete de segurança com outros governadores da região sudeste. Segundo ele, se o estado precisar, ele vai pedir o apoio das tropas da Força Nacional, como fez o governador do Rio. - O importante é que agora, no Rio, nós juntemos forças para enfrentar o problema de segurança lá, porque a segurança é um problema nacional e também regional - explicou Serra.

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