Lazinho cobra providências para energia elétrica confiável

Em pronunciamento na manhã desta quarta-feira (2), o deputado Lazinho da Fetagro (PT) relatou o problema enfrentado pelo homem do campo relativo a energia elétrica. Em especial aos produtores de leite que necessitam da continuidade do serviço para o resfriamento do leite, perdendo o produtor e o Estado em arrecadação.

Segundo o parlamentar, o consumidor fica a mercê de empresas terceirizadas para realização de serviços de instalação e manutenção, o que tem dificultado a vida do produtor rural. “O tempo de demora para o conserto chega a ser de até quatro dias, estragando o leite, impedindo o ganho do homem do campo”. Além disso, o preço da energia é muito caro e quando tem é de pouca confiança, pois não possui a tensão correta.

O mais grave, denunciou o parlamentar, é que segundo informações recebidas do sindicato dos servidores da Eletrobras, querem terceirizar também a distribuição. Haverá uma reunião da direção da Eletrobras para o próximo dia 9, onde será votado no conselho a terceirização das empresas que trabalham com a comercialização e distribuição de energia na região Norte. “Vão acabar com o pouco que tem. Sou contra a privatização. Os governos o Estado não tem domínio quando ocorre a terceirização”.

Lazinho também denunciou que infelizmente querem construir mais usinas em Rondônia, mas precisa ser discutida a questão da distribuição, pois o que é produzido aqui acaba indo para outros estados. Pediu para que na audiência pública do dia 10 próximo, promovida pelo Senado Federal sejam convidados produtores e laticínios para discutir a questão energética.

Apartes

Ezequiel reafirmou que também os produtores do Vale do Jamari têm sofrido com o problema de fornecimento de energia, “grandes prejuízos pelos péssimos serviços prestados pela Eletrobras. Isso precisa mudar”. Convidou para audiência pública que será conduzida pelo Senado Federal no próximo dia 10, às 14h, que será sobre o tema de energia elétrica em Rondônia (fornecimento de energia e construção de novas usinas).

Fonte: Giovane Berno