Segunda-feira, 12 de setembro de 2016 - 18h53

BRASÍLIA (Reuters) - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta segunda-feira que há um trabalho "desonesto" para "desconstruir" a imagem de investigadores e juízes envolvidos na operação Lava Jato que, segundo ele, mostrou a falência do sistema de representação política do país.
Em discurso durante a posse da ministra Cármen Lúcia na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), Janot defendeu as dez propostas contra a corrupção patrocinadas pelo Ministério Público Federal (MPF) que tramitam no Congresso e disse que o Brasil precisa mudar e que, para isso, é necessário o empenho do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário.
As propostas têm sido alvo de críticas dos que avaliam que tiram garantias constitucionais, mas Janot disse que o projeto de lei é um passo inicial para os debates e não o fim do caminho.
"Tenho repetido exaustivamente que a grande virtude desse caso (Lava Jato) não foi exatamente só apontar fatos delituosos concretos e seus responsáveis, embora não negue a absoluta importância desse feito", disse Janot.
"Mas, sob uma perspectiva de análise mais elevada, demonstrar cabalmente a falência do nosso sistema de representação política, além de realçar, por contraste, as deficiências crônicas do nosso arcabouço jurídico-penal", completou o procurador-geral, sentado à mesma mesa que o presidente Michel Temer, e os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Janot disse que os resultados das investigações da Lava Jato fizeram com que ficasse "em xeque" o sistema da Nova República, e disse que as apurações apontaram caminhos jamais percorridos.
"Os trabalhos de investigação desenvolvidos na Lava Jato nos conduziram por caminhos ainda não percorridos. Descobrimos a latitude exata do entroncamento entre o submundo criminoso da política e o capitalismo tropicalizado de compadrio, favorecimento e ineficiência."
O procurador-geral fez uma defesa da Lava Jato e denunciou o que chamou de "trabalho desonesto" para desconstruir a imagem dos que atuam nas investigações.
“Tem-se observado diuturnamente um trabalho desonesto de desconstrução da imagem de investigadores e de juízes. Atos midiáticos buscam ainda conspurcar o trabalho sério e isento desenvolvido nas investigações da Lava Jato”, disse.
(Por Eduardo Simões em São Paulo, com reportagem de César Raizer)
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