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Política - Nacional

Índios afirmam que funcionários estão em aldeia para vacinação


Agência O Globo MANAUS - A direção da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) contestou, em nota oficial, a denúncia de que indígenas da etnia Tenharim seqüestraram servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Manicoré (AM). Segundo a Coiab, os três servidores citados pela Funasa estão no local para uma campanha de vacinação. - Falei com o pessoal da Aldeia Estirão Grande - disse o coordenador-geral da Coiab, Jecinaldo Sateré-Mawé - Eles me informaram que os funcionários da Funasa estão na aldeia para realizar uma campanha de vacinação. Eles conversaram com os representantes da Funasa para reivindicar mais atenção à saúde indígena em Manicoré, mas não prenderam, nem fizeram ninguém refém. O coordenador da Funasa do Amazonas, Francisco Ayres, afirmou nesta segunda à Polícia Federal (PF) em Manaus que índios da etnia Tenharin seqüestraram a nutricionista Camila Noveletto, o odontólogo Djalma Quirino e o técnico em patologia Silva Filho, funcionários do órgão federal. Em sua nota, a Coiab negou que os Tenharin tenham agido de maneira agressiva e violenta contra os funcionários. Afirmou, no entanto, que os três permanecem na aldeia como uma forma de mostrar ao governo e à sociedade o descaso com a saúde indígena em Manicoré. Pelo entendimento da Coiab, o coordenador regional da Funasa, Francisco Ayres, precipitou-se em divulgar que os Tenharin promoveram um um seqüestro. "Em claro momento de confusão e sem conhecimento de causa, o que deveria ser um critério primordial para um órgão que detém a responsabilidade de executar o programa de saúde indígena, a coordenação regional da Funasa destoa totalmente do que prega a política nacional voltada para o setor, desenvolvida pelo Ministério da Saúde", diz o texto. De acordo com a Coiab, existem inúmeras reivindicações por parte dos índios. Entre elas estariam a realização de reuniões dos conselhos locais e a garantia de hospedagem para os indígenas (casas de apoio) em tratamento de saúde na sede municipal. De acordo com o coordenador substituto do órgão de saúde, Carlos Chaves, o ato tem a ver com um acordo feito entre os indígenas, a prefeitura de Manicoré, a Coiab e com o chefe do Distrito Sanitário Especial de Manaus, sobre a aplicação de um recurso na área de saúde que está em posse da prefeitura do município onde o crime teria acontecido. O recurso faz parte de um saldo acumulado pela prefeitura do município sobre os R$ 30 mil recebidos mensalmente do Ministério da Saúde.

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