Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política - Nacional

Incentivo a patrocínio para esporte deverá ser votado, apesar de polêmica entre artistas


Bernardo de La Peña - Agência O Globo BRASÍLIA - Apesar da mobilização da classe artística que teme a redução das verbas de incentivo à cultura, o presidente da comissão de Educação, senador Wellington Salgado (PMDB-MG), pretende colocar em votação nesta terça-feira o projeto que cria a Lei do Esporte e prevê a concessão de incentivos fiscais para os investimentos no setor. O texto, que colocou em lados opostos artistas e desportistas, é visto no meio cultural como prejudicial ao financiamento para as atividades do setor, porque permite, em condições mais favoráveis, que projetos esportivos disputem o patrocínio das mesmas empresas com as iniciativas na área cultural. Mas a votação ainda pode render polêmica. A classe artística promete se mobilizar contra a aprovação do projeto e acompanhar no Congresso a votação do projeto. A reunião da Comissão de Educação está marcada para começar às 10 horas. Depois de ser aprovado na comissão, o texto tem de ser votado na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário do Senado para só depois ir à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto de Lei do Esporte prevê que pessoas físicas possam doar até 6% do imposto devido para patrocínios esportivos. No caso de pessoas jurídicas, o teto é de 4%. Quando o novo projeto virar lei, esses limites, que já valiam para projetos culturais, também valerão para os patrocínios esportivos. Salgado, que decidiu ele mesmo relatar o projeto na comissão, informou que apóia o texto como está e que não pretende modificá-lo. - A comissão não pode tomar partido. É comissão de educação, cultura e esporte. Tudo o que chegou de interesse da cultura teve prioridade. Acabamos de nomear o diretor da Ancine. O projeto é bom. Tem por exemplo uma limitação para que não se possa pagar salário de atletas - argumenta o senador. - O pessoal da cultura está assustado porque teme que as empresas prefiram patrocinar o esporte. Mas os dois setores poderiam conviver bem. Acho que 80% das empresas que investem em cultura não vão investir no esporte. Um bom exemplo são esses shows, como o Free Jazz. Quem vai neste tipo de evento não é o mesmo público que vai a um Fla-Flu no Maracanã - completa.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 18 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Maurício Carvalho defende isenção do imposto de renda para professores em audiência pública na Câmara

Maurício Carvalho defende isenção do imposto de renda para professores em audiência pública na Câmara

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira (12), audiência pública para debater o Projeto de Lei 165/2022, que prop

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia  - (SINSEMPRO) realizou Eleições  para a escolha da nova d

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre

Gente de Opinião Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)