Domingo, 4 de outubro de 2009 - 19h40
Os bispos, padres e leigos, que participaram do 3º Encontro Regional sobre a Amazônia, em Manaus (AM), aprovaram na manhã deste domingo, 4, uma declaração em que reafirmam o compromisso da Igreja da América Latina com a Amazônia. “Queremos manifestar nossa preocupação pelas múltiplas ameaças que cercam a Amazônia”, diz um dos trechos da Declaração.
Reafirmando a Amazônia como “dom de Deus”, caracterizado pela diversidade de climas, biomas, rios, recursos naturais e povos com suas variadas culturas, a Declaração afirma que é necessário rechaçar “crenças equivocadas” acerca da Amazônia. Citam como exemplo as afirmações sobre a Amazônica como uma “homogeneidade de ecossistemas e de povos; a última fronteira da humanidade que deve ser ocupada ou o pulmão verde do mundo”. Igualmente rechaça os que consideram os povos autóctones como “um freio ao desenvolvimento”.
A Declaração condena também os modelos desenvolvimentistas que respondem à “racionalidade mercantilista de maximização da ganância, muitas vezes em prejuízo às pessoas, ao direito dos povos e do ambiente”. Lembra tanto os que destroem a natureza quanto os que a querem manter de pé numa visão estritamente capitalista e mercadológica.
Outro aspecto para o qual a Declaração chama a atenção é a urbanização que já levou mais de 70% das populações amazônicas para as cidades. Segundo o documento, isto “deteriora não só a qualidade das águas dos rios e a preservação da selva, como também as condições de vida das pessoas, principalmente, as que vivem nas periferias mais pobres das cidades, perdendo sua memória e tradições históricas”.
Os projetos dos governos latino-americanos para a Pan-Amazônia receberam críticas dos participantes do encontro. Segundo afirmam, com os projetos, os Governos “violam os direitos de territorialidade dos povos indígenas, assim como o direito dos povos à água doce, à educação, saúde e trabalho, expressamente contidos em leis regulatórias viventes e nos tratados internacionais sobre os direitos humanos a que nossos países têm aderido”.
A Declaração defende o direito dos povos da Amazônia à evangelização. “É imprescindível acompanhar os povos indígenas na vivencia e expressão da fé e no seu processo de ser protagonistas da evangelização e da transformação da sociedade a partir de sua história e de seus valores culturais. A serviço deles estão as instituições da Igreja tais como o Celam, as Conferências Episcopais e as pastorais diocesanas”.
Fonte: CNBB
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